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Jorginho volta a criticar arbitragem: “Querem que a gente desça”

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O técnico do Cuiabá, Jorginho,  voltou a criticar a arbitragem na derrota por 3 a 1 para o Palmeiras na noite desta terça-feira (30), na Arena Pantanal.

Segundo o treinador, assim como no jogo contra o Bahia na rodada passada, o árbitro de vídeo (VAR) errou em não analisar um possível pênalti no atacante Elton, no segundo tempo, quando o placar ainda estava 2 a 1 para o Verdão.

No empate sem gols com o time baiano, a Ouvidoria de Arbitragem da Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) reconheceu depois o erro do VAR no gol anulado de Jenison. 

“Não quero acreditar nisso, mas estou chegando a acreditar que realmente estão querendo fazer com que a gente desça. Está muito difícil. O Elton foi tocado pelo goleiro. Mais uma vez o VAR não chama porque é o Cuiabá. Se fosse qualquer outro clube, com certeza chamaria. O que estão fazendo com o Cuiabá é um absurdo. Não vou me calar diante de uma injustiça. Fica minha indignação. Por mais que vocês tentem, nós não vamos cair”, afirmou.

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Por outro lado, Jorginho reconheceu a má atuação da equipe e assumiu a sua responsabilidade por erros em posicionamentos.

“Foi um jogo difícil. Foi um alerta que fiz para os atletas, quando a gente joga contra reservas e jovens, eles querem demonstrar todo o potencial. Eles têm um elenco muito bom. Nós tivemos uma infelicidade logo no primeiro lance e acabamos tomando um gol. Isso foi determinante que a partida fosse como foi”, disse.

“Faltou nós jogarmos como vínhamos jogando. Fazer um jogo organizado, eficiente e com poucos erros. Infelizmente tivemos erros de passe que culminaram nessa derrota. Não foi uma questão de concentração. Primeiro vimos claramente uma indecisão entre Paulão e Walter. Assumo toda a responsabilidade se é o posicionamento errado”, afirmou.

Com a derrota, o Cuiabá caiu para a 15ª colocação, com 43 pontos, apenas três a mais que o Bahia, primeiro time da zona de rebaixamento.

A próxima partida será contra o Athletico-PR, na sexta-feira (3), às 18h (de Cuiabá), na Arena da Baixada, em jogo atrasado da 35ª rodada.

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FONTE/ REPOST: THAIZA ASSUNÇÃO – MÍDIA NEWS 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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