MATO GROSSO
Juca destaca importância de recursos do BID Pantanal para desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Cuiabá
MATO GROSSO
Autor da proposta da audiência pública para debater o programa BID Pantanal, o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) destacou a importância de se debater o tema que vai beneficiar milhares de pessoas nos municípios do Vale do Rio Cuiabá. Ele esteve na noite de terça-feira (12) na Câmara de Santo Antônio de Leverger, onde foi realizada a primeira audiência. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve presente.
“O BID Pantanal é um programa de grande alcance social que vai beneficiar milhares de pessoas e ele precisa sair do papel. O programa foi idealizado ainda na década de 90 e o ministro Carlos Fávaro retomou o projeto. Esta foi a primeira audiência sobre o programa, faremos 12 audiências no decorrer de pouco mais de seis meses. Nós vamos mais ouvir o que a população precisa porque esse programa é de suma importância para o Vale do Rio Cuiabá”.
Ao todo, serão 12 municípios beneficiados com recursos de 200 milhões de dólares, algo em torno de R$ 1 bilhão, para incentivo às boas práticas agropecuárias, desenvolvimento sustentável, saneamento, geração de emprego e renda.
O ministro Carlos Fávaro explicou que o Governo Federal será o tomador do empréstimo, portanto, não haverá contrapartida dos municípios. Contudo as audiências públicas são necessárias para ouvir as necessidades da população com foco na agricultura familiar e a sustentabilidade. Até janeiro do próximo ano, o ministro deve apresentar as demandas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que receberão o mesmo valor de 200 milhões de dólares.
“Quando as cartas propostas forem aceitas, cada município contemplado terá sua equipe que detalhará todas as ações. Esperamos que todos se empenhem e que possamos levar os recursos para todas as áreas, em especial para o saneamento”, completou.
O deputado estadual Wilson Santos (PSD), coautor da proposta das audiências públicas, destacou que o BID Pantanal foi o único projeto estruturante do Pantanal criado, ainda na época do ex-governador Dante de Oliveira, contudo, o sucessor, o ex-governador Blairo Maggi não deu seguimento.
Também participaram da reunião o deputado estadual Júlio Campos (União), a prefeita de Santo Antônio de Leverger, Francieli Magalhães, presidentes de Câmaras e representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Nelson Borges, o superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, Maurício Munhoz, dentre outros representantes.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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