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Judoca de MT busca medalha nas Paralimpíadas de Paris

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Em busca de medalha, a atleta Érika Cheres Zoaga, 36, irá participar da Paralimpíada de Paris, na França, entre os dias 28 de agosto a 8 de setembro. A judoca mato-grossense faz parte da seleção brasileira e compete na categoria maior que 70kg e no módulo J1, destinada a atletas cegos totais ou com percepção de luz. Em entrevista ao , a esportista comentou o sentimento em representar o país: “a emoção é bem grande, porque cada país que vamos, que conhecemos, mais eu tenho paixão em ser brasileira, em representar o Brasil, mais orgulho me dá. Eu tenho muito orgulho de ser brasileira.”

 

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A esportista faz parte dos 253 atletas com deficiência convocados em 20 modalidades diferentes. De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), essa edição terá a maior participação feminina de todas as edições, com 116 competidoras, cerca de 45,85% do número total de atletas.

Érika nasceu com glaucoma congênito e foi apresentada ao esporte em 2006, aos 17 anos, por uma amiga, a judoca Michele Ferreira. No judô paralímpico, os atletas iniciam a luta já em contato com o quimono do adversário, e caso os lutadores percam esse contato, o duelo é interrompido.

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Érika é natural de Guia Lopes da Laguna, município de Mato Grosso do Sul. Apesar de ter iniciado seus treinamentos em Campo Grande, capital sul mato-grossense, se mudou para Mato Grosso em 2017 e permanece treinando no estado.

 

Atualmente é atleta da Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais (ARDV) e também faz parte do Projeto Olimpus MT. A atleta destaca a importância de receber tais incentivos.

“Eu tenho muito orgulho de representar Mato Grosso. De verdade. Eu fico muito feliz com o carinho que as pessoas têm com a gente, a importância que todo mundo dá para o esporte em Mato Grosso é muito boa. Então, dá um gás a mais para gente”, destacou.

Em 2022, após 16 anos praticando o esporte, Érika recebeu a primeira convocação para seleção brasileira. O momento foi uma surpresa para ela, uma vez que, não esperava o convite aos 34 anos. Desde então, com a seleção, a judoca conquistou boas vitórias em campeonatos internacionais. Os resultados mais recentes são uma prata no Grand Prix de Tiblissi, realizado em março na Geórgia, e ouro em Grand Prix de Antalya, na Turquia.

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Sobre os jogos paraolímpicos, a atleta destaca que sonha em ser medalhista e trem treinado pesado junto a sua equipe. “A gente está com grandes expectativas aí, a preparação está intensa e a gente quer trazer o melhor resultado possível”.

 

A atleta reforça, também, a importância da família em sua trajetória. “O incentivo e o apoio da minha família faz toda a diferença nessa caminhada toda. Meu filho e meu marido são essenciais nisso tudo.”

 

Érika irá competir no dia 7 de agosto. Em suas redes sociais, ela compartilha vídeo dos treinamentos em contagem regressiva para o começo da edição.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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