MATO GROSSO
Justiça federal suspende emissão de licença para construir a ferrovia Rondonópolis-Cuiabá-Nova Mutum-Lucas
MATO GROSSO
O juiz federal Pedro Maradei Neto determinou que o governo do Estado não emita qualquer licença ambiental antes da consulta prévia, livre e informada dos povos indígenas Boe Bororo para a construção da ferrovia estadual, por uma empresa no segmento ferroviário, ligando Rondonópolis a Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, com extensão de 730 km. O Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão e o magistrado ainda determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai), intervenha no processo de licenciamento ambiental, especificamente para promover e concretizar a consulta livre, prévia e informada prevista e terá 90 dias para “adotar as medidas cabíveis” para promover a consulta.
O traçado da ferrovia está previsto para passar entre as Terras Indígenas Tereza Cristina e Tadarimana, onde vivem pelos indígenas da etnia Boe Bororo. De acordo com o MPF, não houve estudos específicos pertinentes aos impactos da obra sobre a população indígena, bem como a devida consulta prévia, livre e informada junto ao povo interessado, no caso, os indígenas.
Para o procurador da República, titular da ação, Rodrigo Pires de Almeida, a postura da Funai, da empresa que fará a obra e da Sema (secretaria estadual de Meio Ambiente) está “escorada apenas em parâmetros de norma federal inaplicável, cuja interpretação é inadmissível e ignora evidências que atraem o princípio da precaução, penalizando o bem jurídico ambiental por uma negligência atribuída exclusivamente aos demandados”.
Ele acusa a empresa, Funai e o Estado de impedir a participação popular, ou seja, dos indígenas, fazendo com que os povos tradicionais acabem por arcar com o ônus do empreendimento, que são os impactos negativos que a obra trará para o seu entorno e menciona pressa “desmedida e o afobamento” para a aprovação do processo de licenciamento da ferrovia tanto da Sema quanto da empresa, uma vez que, mesmo estando pendente a análise do componente arqueológico do Iphan para a concessão da licença prévia, a empresa já havia pedido, em agosto do ano passado, a licença para o órgão estadual.
O investimento prevê R$ 11 bilhões nos trilhos, pontes, viadutos, terminais de carga e descarga e demais investimentos. A previsão é os ramais chegarem a Lucas em 2028. O trecho inicial dos trabalhos é Rondonópolis a Cuiabá.
Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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