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Justiça manda soltar menor que confessou ter matado enteado

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O juiz Ramon Fagundes Botelho, da 3ª Vara Cível de Lucas do Rio Verde, concedeu liberdade à adolescente de 14 anos que confessou ter matado a facadas o enteado de apenas quatro anos. O crime chocante aconteceu no último dia 24 no Distrito Entre Rios, em Nova Ubiratã (distante a 478 km de Cuiabá).

 

O juiz acolheu a solicitação do Ministério Público Estadual.  O MPE considerou que não havia provas convincentes de que ela foi a autora do fato, já que em seu depoimento a adolescente apresentou versões contraditórias do crime e não conseguiu explicar ocorrido.

 

Além disso, o pai do menor e testemunha chave não foi ouvido pela Polícia. Por fim, ainda há suspeitas de prática de violência doméstica e estupro de vulnerável pelo pai da criança vítima contra a adolescente apreendida.

O delegado Bruno França, que investiga o caso, afirmou que o fato não pode ser guiado apenas pelo depoimento da adolescente.

 

“Por isso, a Polícia Civil está fazendo diligências para apurar todos os fatos, como ocorreram, enfim, a dinâmica do crime que vitimou essa criança para chegar ao completo esclarecimento do homicídio”, disse França.

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O crime

 

A criança foi atingida por dois golpes de faca, sendo um do lado esquerdo do peito, acima do coração, e o outro no braço esquerdo. Ele chegou a ser socorrido com vida, contudo, morreu a caminho da unidade de saúde, em Feliz Natal.

 

Conforme a Polícia Civil, em depoimento, a menor confessou o homicídio e disse que matou o menino porque ele era muito “arteiro”. Antes, ela deu informações contraditórias e apresentou duas versões à polícia: a primeira de que um homem tentou cometer violência sexual contra ela e matou a criança; depois, ela disse que a criança teria cometido suicídio.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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