Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Laboratórios de Química e Toxicologia Forense da Politec recebem nota máxima em ensaio do Inmetro

Publicados

MATO GROSSO

A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec de Mato Grosso obteve nota máxima no ensaio de proficiência de análise de drogas brutas e de alcoolemia, realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O ensaio foi realizado pelo instituto com todos os laboratórios forenses oficiais do país para avaliar seus desempenhos e incentivar o uso de comparações interlaboratoriais. Tem como objetivo, proporcionar ferramenta para os laboratórios de química e toxicologia forense demonstrarem competência na identificação e quantificação de drogas em amostras apreendidas; contribuir para o aumento da confiança dos laboratórios de perícia oficial nacionais; e contribuir para a melhoria contínua dos métodos analíticos de cada laboratório.

A participação em programas de controle externo da qualidade, como EP, é um requisito da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, que estabelece requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração.

A identificação correta no ensaio ocorre quando os laboratórios indicaram a presença ou ausência no item de ensaio de substâncias controladas ou proscritas pela Portaria 344/98 da Anvisa e suas atualizações, ou substâncias da lista III da Portaria 204/2022-MJSP.

Leia Também:  TCE-MT abre posto de coleta de doações para Rio Grande do Sul

A alcoolemia, concentração de etanol no sangue, é determinada por laboratórios de toxicologia forense principalmente para auxiliar na aplicação das leis pelo judiciário. As amostras foram selecionadas pela abordagem aleatória estratificada entre as unidades do lote e analisadas empregando a técnica de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chama (CG-DIC).

Cada laboratório participante recebeu um total de 4 frascos, sendo 2 frascos para cada um dos dois itens de ensaio, que simularam amostras reais de sangue da rotina forense e foram identificadas.

O gerente de perícias em química forense da Politec, Ewerton Barros, considera que o resultado obtido comprova a qualidade na execução dos exames realizados pela instituição e a confiabilidade das análises.

Nós recebemos 3 amostras: A, B e C. Nas amostras A e C identificamos todas as substâncias proscritas ou controladas e a amostra B se tratava de um branco (placebo)”, explicou o gerente.

O resultado evidencia que a Politec está preparada para a análise de todas as substâncias proscritas e controladas, com o uso de equipamentos de alta tecnologia e manutenção de instrumentação analítica adequada, que permite a identificação de substâncias com sensibilidade e seletividade altas, como é o caso das técnicas cromatográficas com detecção por espectrometria de massas.

Leia Também:  VÍDEO: Escoteiro autista "cumpre a missão" de conhecer a Câmara de Cuiabá

O Inmetro destaca a importância da validação dos métodos usados para que os laboratórios forenses conheçam seu desempenho e garantam sua adequação ao uso na rotina da perícia.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Publicados

em

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

Leia Também:  RÉVEILLON DE CHAPADA DOS GUIMARÃES TERÁ PISTA GRATUITA E CAMAROTES EXCLUSIVOS

Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA