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Lúdio acusa Abilio de tentar acabar com Bolsa Família; liberal reage e diz que petista mente

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O último bloco do debate entre os candidatos a prefeito de Cuiabá no segundo turno, na TV Centro América nesta sexta-feira (25), continuou com provocação entre os postulantes. Lúdio Cabral (PT) acusou seu adversário Abilio Brunini (PL) de tentar no Congresso Nacional derrubar o programa social Bolsa Família.
Pesquisem, ele quer penalizar as famílias que recebem Bolsa Família em Cuiabá. Se ele não estivesse fugindo do debate, ele teria tempo aqui para responder essa questão para você. Por que ele quer acabar com Bolsa Família? Nós vamos gerar emprego digno e de qualidade para a nossa população”, destacou.

Abílio reagiu alegando que seu adversário está desesperado e negou ser contra o programa social.

“Ele falou que eu sou contra o Bolsa Família. Mentira. Isso é desespero. Ele está perdendo o debate, ele está perdendo informações e ele não sabe mais como ocupar o tempo dele. Percebem a atenção. Ele fica enchendo a linguiça, ele não tem proposta. Ele, que agora veio preparado pra brigar comigo e eu não tô caindo na dele, quatro minutos são uma eternidade pro picolé de chuchu, pro Lúdio Cabral, com todo o respeito”, provocou.

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Logo após, o liberal chamou de fantasiosa a proposta do petista de plantar um milhão de árvores durante quatro anos.

“O Lúdio Cabral apresentou uma proposta fantasiosa de colocar um milhão de árvores em Cuiabá. Sabe quantas árvores teriam que ser plantadas por dia para conseguir plantar um milhão de árvores? Sabe? Faz a conta e responde a mim”, pediu.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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