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Madrinha do Hospital Santa Casa, primeira-dama de MT acompanha de perto todas as ações da unidade de saúde

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A unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf), sob a direção voluntária da primeira-dama do Estado Virginia Mendes, acompanhou de perto o segundo mutirão de cirurgias do Hospital Estadual Santa Casa.

Na última sexta-feira (28.07), a equipe visitou a unidade, acompanhada da diretora do hospital, Patrícia Neves. Segundo Patrícia, o mutirão do hospital vai colaborar com o programa Fila Zero na Cirurgia, a fim de reduzir o tempo de espera para cirurgias eletivas na rede pública de saúde do Estado.

“Já fizemos o primeiro mutirão com 34 cirurgias de pacientes adultos, e neste foram 35 cirurgias infantis. Até o mês de setembro vamos organizar duas turmas de adulto e duas pediátricas, com uma média de 40 cirurgias. Neste início, vamos dar prioridade aos procedimentos com menos chance de intercorrência e que podemos dar alta dentro de 24 horas”, explicou a diretora.

O Estado assumiu a Santa Casa há quatro anos. A primeira-dama Virginia Mendes, madrinha da unidade hospitalar, destacou a importância dos atendimentos ofertados e a eficiência no acolhimento dos pacientes, e agradeceu os esforços com as cirurgias.

“Ser madrinha da Santa Casa é uma grande responsabilidade. Acompanho todas as ações e sei o quanto todos os profissionais são comprometidos em fazer o melhor pelos pacientes com acolhimento e eficiência nos atendimentos. O empenho com as cirurgias é extremamente importante. Quando não posso ir, solicito minha equipe, como aconteceu desta vez. Agradeço à diretora Patrícia por toda dedicação juntamente com a equipe”, disse a primeira-dama.

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De acordo com a diretora da unidade, o Hospital suporta demandas cirúrgicas em diferentes especialidades, e os pacientes passam por regime de internação de curto prazo.

“É um hospital puramente eletivo, com cirurgias de média e alta complexidade, então conseguimos drenar todos os outros hospitais. Trabalhamos em uma rede, atendemos todos os municípios e temos a capacidade de devolver o paciente para a cidade de origem com agilidade”.

Os pacientes que estão com cirurgias no sistema aguardando serem chamados precisam se atentar para que os dados estejam sempre atualizados.

“A nossa maior dificuldade é localizar o paciente, por isso contamos com o apoio das Secretarias Municipais de Saúde, mas é fundamental que as informações estejam dentro do sistema. Nós estamos com um contato de Whatsapp para facilitar a busca e estamos falando com esses pacientes fora do horário convencional”, salientou a diretora.

Patrícia ressaltou que a participação ativa da primeira-dama Virginia Mendes é fundamental para fomentar as ações na Santa Casa, como ocorre com as melhorias e a assistência às famílias.

“Dona Virginia faz jus ao título de madrinha, ela é extremamente ligada a Santa Casa, sempre apontando as melhorias. Nossos pacientes são muito carentes, então ela se preocupa com a família que está em casa e precisa de alimento, fralda, leite, até mesmo com as questões religiosas. Somos gratos a todo apoio e atenção que a primeira-dama do Estado nos dá”, ratificou.

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Lidiane Bertussi veio de Sinop com o filho Pedro Lucas de cinco anos, que passou por procedimento cirúrgico. Ela falou sobre o acolhimento na Santa Casa. “Às vezes eu faço umas postagens porque não tem nada de ruim para falar daqui, só coisa boa mesmo. Desde a primeira vez fomos bem tratados, eu nunca vi coisa igual. Desde a recepção até a internação, os médicos, todos são maravilhosos”, comentou.

Programa Fila Zero

O programa visa zerar a fila de espera para cirurgias em diversas áreas, como oftalmologia, ortopedia, ginecologia, urologia, entre outras. Para isso, o governo estadual tem investido na ampliação da oferta de serviços e na contratação de profissionais de saúde para realizar as cirurgias.

Além disso, o programa também conta com o apoio da tecnologia que permite o acompanhamento online do processo, desde a realização do cadastro até a realização da cirurgia.

Com o “Fila Zero na Cirurgia”, o Governo de Mato Grosso busca oferecer atendimento médico de qualidade e mais rápido para a população, contribuindo para a melhoria da saúde pública no Estado.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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