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Madrinha do projeto ‘Autismo na Escola’, primeira-dama de MT ressalta a importância da inclusão social

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O projeto idealizado pela psicóloga Érica Rezende Barbieri a partir da cartilha ‘Autismo, Sonho de Menino’, foi apresentado à primeira-dama do estado Virginia Mendes em 2019. O material reproduz a história de Érica com os filhos autistas. Um deles é o Enã Rezende, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autismo (TEA) de grau leve, que se formou em medicina.

Dra Érica Rezende, governador Mauro Mendes e primeira-dama Virginia Mendes“Por muito tempo a Dra. Érica buscou ajuda do poder público para multiplicar o alcance da cartilha, que é um material de inclusão precioso e não conseguiu respaldo. Quando eu tive acesso, fiquei maravilhada com a ideia de implantar o projeto ‘Autismo na Escola’. A história do Dr. Enã é um exemplo, e prova que a oportunidade é possível”, contou Virginia Mendes.

De acordo com a primeira-dama de Mato Grosso, logo depois que conheceu o projeto, ela pediu o apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e prontamente o secretário Alan Porto abraçou a ideia. Com a aprovação do projeto e a distribuição das cartilhas para a rede estadual de educação, um número recorde de crianças, jovens e adolescentes serão alcançados.

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“Graças a união de esforços conseguimos ampliar a distribuição das cartilhas, os profissionais da educação estão sendo capacitados sob a orientação da Dra. Érica, idealizadora do projeto. A participação do secretário Alan Porto com total apoio do Governo do Estado foi de extrema importância, e agora o projeto está pronto para ser colocado em prática nas escolas, essa será uma mobilização pela integração”, ratificou a primeira-dama do Estado.

A psicóloga conta que iniciou o projeto junto com a família em Rondonópolis. “O nosso grande sonho era ampliar ao maior número de pessoas, porque quanto mais pessoas souberem como é o mundo do autista, mais qualidade de vida eles terão. É uma troca mútua de conhecimento, e até a gente conseguir chegar a dona Virginia, o nosso sonho estava um tanto limitado. Mesmo assim conseguimos alcançar 20 mil pessoas”, explicou.

Com a distribuição das cartilhas por meio do programa de inclusão, Mato Grosso se torna o estado pioneiro no trabalho de conscientização. “Quinhentos mil exemplares serão distribuídos. As escolas estaduais já estão recebendo as cartilhas e os profissionais estão sendo capacitados. As atividades de inclusão terão início assim que começar o ano letivo. Hoje na rede estadual temos pouco mais de 1.600 alunos com TEA matriculados. Esse projeto vai aproximar toda comunidade escolar”, pontuou o secretário Alan Porto.

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Foto: Jana Pessôa“Para mim a dona Virginia Mendes é como uma terra boa, porque quando a semente cai em um bom solo ele dá frutos, e foi o que aconteceu com nosso projeto. A partir do momento que ela teve conhecimento da nossa luta e do quanto esse projeto era importante, as coisas começaram a acontecer. Me recordo que ela ficou muito emocionada. Ela é a madrinha do nosso projeto e nosso grande orgulho”, disse Érica Rezende.

“Tenho certeza que esse projeto vai ajudar aproximar ainda mais as pessoas, a escola é um espaço de inclusão e aprendizagem”, afirmou Virginia Mendes.

A cartilha ‘Autista Sonho de Menino’ está disponível no link http://projetoautismonaescola.com.br/materiais/ , onde também está disponível vídeos informativos.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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