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Maior festival de carne suína de Mato Grosso terá entrada gratuita

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A carne suína tem caído cada vez mais no gosto do brasileiro. A diversidade de cortes e principalmente sua qualidade e sabor tem atraído cada vez mais amantes dessa, que é a proteína mais consumida no mundo. Com objetivo de mostrar todo a versatilidade da carne suína e atrair novos consumidores para fomentar ainda mais o consumo, a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), realizará nos dias 13 e 14 de setembro, a primeira edição da Pig Fest, festival gastronômico exclusivo de carne suína.

O evento, que terá entrada gratuita, e acontecerá no Centro de Eventos Jonas Pinheiro, contará com 20 estações com pratos, lanches, finger food e sobremesas tendo a carne suína como destaque. Além de outras 20 estações com doces e bebidas.

“O evento foi pensado em mostrar toda a versatilidade da carne suína, que é a proteína mais consumida no mundo, e fomentar o consumo dela, que é muito saudável e saborosa, além de ser bastante acessível à nossa população”, pontuou o presidente da Acrismat, Frederico Tannure Filho.

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Em Mato Grosso, o consumo da carne suína aumentou 257% nas últimas duas décadas. “Em 2004, o consumo de carne suína aqui no estado era de 7 kg per capita por ano. Após intenso trabalho de promoção da proteína, conseguimos aumentar esse número para 25 kg per capita ano agora em 2024”, revelou Tannure.

De acordo com uma projeção realizada pela Cogo, consultoria de inteligência em agronegócio, o consumo de carnes deve bater recorde no Brasil em 2024, cada habitante deve consumir cerca de 103 kg de carnes no geral, e o corte suíno deve apresentar a maior alta. A expectativa de consumo é de 21 kg por habitante, um aumento de 4% em relação a 2023.

Atrações

Além da praça de alimentação, o evento contará com espaço kids, e terá shows com as bandas The Vinis, Silver Guy, Banda U.B.A e o DJ Augusto Werner que se apresentarão em um palco 360º.

O evento é realizado pela Acrismat, com patrocínio do Sicredi, Cervejaria Louvada e Sicoob.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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