MATO GROSSO
Mais de 1,8 mil empregos temporários serão criados em MT neste fim de ano, estima CDL Cuiabá
MATO GROSSO
Levantamento realizado pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) estima que 1,8 mil empregos temporários serão criados na capital e no restante de Mato Grosso nos meses de novembro, dezembro e janeiro. O aquecimento do mercado de trabalho se deve ao aumento na movimentação de clientes e vendas para grande parte das empresas, que busca reforçar o quadro de colaboradores para atender a demanda do período.
Somente em Cuiabá, a projeção é de 340 vagas de curta duração disponíveis – quase 20% do total do estado – e a maioria delas será aberta nos setores de comércio e serviços. Segundo o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, o período das festas de fim de ano é fundamental para o desenvolvimento econômico da capital por trazer oportunidades de crescimento para empresários e trabalhadores.
“Os empreendimentos geram mais receitas e fortalecem suas marcas, os colaboradores têm ganhos maiores em comissões de vendas e a sociedade como um todo é beneficiada com mais arrecadação de tributos e criação de postos temporários. Vale ressaltar que cerca de 26% dos temporários são efetivados ao fim do vínculo inicial previsto, o que confere mais estabilidade e previsibilidade de renda. Ou seja, todo mundo ganha”, pontua Macagnam.
A projeção foi realizada com base em dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ao todo, serão 110 mil vagas temporárias criadas no país em 2024 – 16,1% a mais no comparativo com o mesmo período do ano anterior. A maior parte dos postos provisórios de serviços é ocupada por profissionais em busca de complemento de renda e, principalmente, jovens que almejam adquirir experiência para ingressar no mercado de trabalho.
Sobre a CDL Cuiabá
Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.
A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional telefonia, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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