Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Mais de 500 estudantes da rede estadual participam do 1º Torneio de Robótica de MT

Publicados

MATO GROSSO

Estudantes da Rede Estadual de Ensino, participaram, nesta quinta-feira (14.12), do 1º Torneio de Robótica de Mato Grosso, no auditório da Fatec Senai, em Cuiabá. A ação é um incentivo aos estudantes para resolução dos desafios propostos pelo programa de robótica desenvolvido e aplicado nas salas de aula da rede estadual, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e a Sim Inova.

O torneio é preparado em formato de competição saudável, incentivando os jovens a usarem a criatividade, inovação e estratégia. A ação abrange desde a montagem até a execução dos comandos para o protótipo montado, colocando à prova as ações coordenadas em uma arena e gerando a disputa entre duas equipes distintas.

Para Gustavo Fernandes de 12 anos, estudante da Escola Estadual Prof. Heliodoro Capistrano Da Silva, em Cuiabá, o evento é uma ação de desenvolvimento complementar, voltada para as práticas já realizadas em sala de aula.

“Essa é a segunda competição de robótica que participo, e a primeira que estamos em equipe representando a nossa escola. Nas competições, o nosso cérebro projeta as ações que vão ser executadas na arena, e a gente vai estimulando a mente antes mesmo da batalha. A robótica tem um conjunto de fatores que contribuem para o nosso desenvolvimento com ferramentas educacionais”, afirmou.

Leia Também:  Anvisa revoga ações preventivas aplicadas a produtos da Fugini

Já para Yuri Pereira, de 13 anos, da mesma escola, o evento representa a atenção e o compromisso da Seduc em oferecer equipamentos e suporte para contribuir com o desenvolvimento direcionados dos estudantes.

“Nós temos trabalhos com robótica que desenvolvemos durante todo o ano na sala de aula, e hoje apresentamos através de uma modalidade em que as ações são totalmente automatizadas. Pra mim, esse torneio é uma demonstração de atenção e do compromisso dos envolvidos em oferecer a orientação necessária para as ações serem realizadas”, explicou.

O professor de Matemática e Física da Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana, de Primavera do Leste, Weverton Fichermam, destacou que a era da tecnologia fortaleceu a introdução e aplicação da robótica educacional nas escolas.

“A inserção da robótica na grade das escolas públicas do Estado é de suma importância, pois estimula o desenvolvimento da tecnologia com nossos estudantes tecnológicos. A robótica visa integração, estimula o aluno na questão da criatividade com o próprio ato de montar o seu protótipo através da programação. Esse é o segundo ano que eu trabalho robótica com meus alunos e a participação de todos, seja na montagem ou na programação”, contou.

O CEO da Sim Inova, Ivan Ipólyto, enfatizou a participação dos jovens e o trabalho em conjunto, desenvolvendo estratégias durante o torneio.

Leia Também:  Encontro do Senac reunirá representantes de 17 estados, em Cuiabá

“A competição é baseada em disputa de mesas de torneio, onde os estudantes apresentam o seu protótipo fazendo com que a equipe adversária saia de uma área delimitada. Este é um evento que os alunos conseguem trabalhar e apresentar tudo aquilo que eles vêm aprendendo em sala de aula ao longo de todo ano, como programação e suas variações através de diferentes estratégias. São ferramentas que fortalecem e complementam o estudo com ganho de experiência e habilidades”, disse.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, reafirmou o compromisso do Governo do Estado em promover educação e tecnologia em sala de aula.

“O torneio de robótica é, na verdade, o encerramento de todo um trabalho pedagógico que acontece nas escolas durante o ano letivo. Os estudantes passam por um cunho educacional que envolve pesquisas, instruções específicas, desenvolvimento e soluções, através de valores de conjunto como; trabalho em equipe, empatia e respeito. Tudo isso faz parte de um grande projeto que é o Plano de educação 10 anos, onde o Governo do Estado investe em melhorias na aprendizagem desses estudantes, com o objetivo de colocar a educação pública do Estado entre as cinco melhores do país”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Primeira-dama de MT destaca importância da expansão do programa em todo Estado

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  VÍDEO: Na avenidas das Águias, em Nova Mutum, o motorista desse veículo Cruze, perdeu o controle da direção e acertou em cheio a caçamba de entulhos. Foi na madrugada deste sábado. A pancada foi violenta.

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA