MATO GROSSO
Mais de 500 estudantes da rede estadual participam do 1º Torneio de Robótica de MT
MATO GROSSO
O torneio é preparado em formato de competição saudável, incentivando os jovens a usarem a criatividade, inovação e estratégia. A ação abrange desde a montagem até a execução dos comandos para o protótipo montado, colocando à prova as ações coordenadas em uma arena e gerando a disputa entre duas equipes distintas.
Para Gustavo Fernandes de 12 anos, estudante da Escola Estadual Prof. Heliodoro Capistrano Da Silva, em Cuiabá, o evento é uma ação de desenvolvimento complementar, voltada para as práticas já realizadas em sala de aula.
“Essa é a segunda competição de robótica que participo, e a primeira que estamos em equipe representando a nossa escola. Nas competições, o nosso cérebro projeta as ações que vão ser executadas na arena, e a gente vai estimulando a mente antes mesmo da batalha. A robótica tem um conjunto de fatores que contribuem para o nosso desenvolvimento com ferramentas educacionais”, afirmou.
Já para Yuri Pereira, de 13 anos, da mesma escola, o evento representa a atenção e o compromisso da Seduc em oferecer equipamentos e suporte para contribuir com o desenvolvimento direcionados dos estudantes.
“Nós temos trabalhos com robótica que desenvolvemos durante todo o ano na sala de aula, e hoje apresentamos através de uma modalidade em que as ações são totalmente automatizadas. Pra mim, esse torneio é uma demonstração de atenção e do compromisso dos envolvidos em oferecer a orientação necessária para as ações serem realizadas”, explicou.
O professor de Matemática e Física da Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana, de Primavera do Leste, Weverton Fichermam, destacou que a era da tecnologia fortaleceu a introdução e aplicação da robótica educacional nas escolas.
“A inserção da robótica na grade das escolas públicas do Estado é de suma importância, pois estimula o desenvolvimento da tecnologia com nossos estudantes tecnológicos. A robótica visa integração, estimula o aluno na questão da criatividade com o próprio ato de montar o seu protótipo através da programação. Esse é o segundo ano que eu trabalho robótica com meus alunos e a participação de todos, seja na montagem ou na programação”, contou.
O CEO da Sim Inova, Ivan Ipólyto, enfatizou a participação dos jovens e o trabalho em conjunto, desenvolvendo estratégias durante o torneio.
“A competição é baseada em disputa de mesas de torneio, onde os estudantes apresentam o seu protótipo fazendo com que a equipe adversária saia de uma área delimitada. Este é um evento que os alunos conseguem trabalhar e apresentar tudo aquilo que eles vêm aprendendo em sala de aula ao longo de todo ano, como programação e suas variações através de diferentes estratégias. São ferramentas que fortalecem e complementam o estudo com ganho de experiência e habilidades”, disse.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, reafirmou o compromisso do Governo do Estado em promover educação e tecnologia em sala de aula.
“O torneio de robótica é, na verdade, o encerramento de todo um trabalho pedagógico que acontece nas escolas durante o ano letivo. Os estudantes passam por um cunho educacional que envolve pesquisas, instruções específicas, desenvolvimento e soluções, através de valores de conjunto como; trabalho em equipe, empatia e respeito. Tudo isso faz parte de um grande projeto que é o Plano de educação 10 anos, onde o Governo do Estado investe em melhorias na aprendizagem desses estudantes, com o objetivo de colocar a educação pública do Estado entre as cinco melhores do país”, finalizou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO1 dia atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS1 dia atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS1 dia atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama