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Mais de 90% das escolas estão funcionando normalmente nesta quarta-feira (28)

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Mais de 90% das 668 escolas da Rede Estadual de Educação estão funcionando normalmente nesta quarta-feira (28.06), dia de paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), 602 unidades iniciaram o dia com os portões abertos e com ações de acolhimento aos professores, demais profissionais da educação e aos estudantes.

Para o professor Alércio Lemes, da Escola Estadual Elizabet Evangelista Pereira, no Município de Rosário Oeste, se for por questão salarial a paralisação não se justifica. “Mesmo que seja apenas por um dia, é prejudicial ao andamento do ensino e aprendizagem. Os salários estão em dia. Recebemos dentro do mês trabalhado, sem contar que temos um dos melhores salários no país na nossa categoria”. O educador diz que “não viu, em nenhum governo anterior, tantos investimentos na educação pública”.

O professor, que também é regente da banda da escola, observa que os investimentos do Governo de Mato Grosso na educação passam pela infraestrutura das escolas com reformas gerais e novas construções e chega à mesa, por exemplo, com alimentação escolar de qualidade. “Hoje, temos tudo de primeira linha. Seja na qualidade dos uniformes que estão sendo entregues, computadores para todos os professores e Chromebooks para uso dos estudantes nas escolas, internet nas unidades e capacitação para aperfeiçoamento no uso das tecnologias digitais e equipamentos”.

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Educadora há 23 anos, Carlia Leite Carvalho é a atual diretora da Escola Estadual Dr. João Ponce de Arruda, no município de General Carneiro. Ela assegura que também não havia visto tanto investimento refletindo positivamente no resultado pedagógico. “Saímos de um período em que o estudante ficava três anos estudando com o mesmo material do Programa Nacional do Livro Didático. Hoje, temos o Sistema Estruturado, materiais impressos atualizados a cada bimestre e as tecnologias educacionais desembarcaram para ficar de vez em sala de aula”.

Nesta quarta-feira, em vez de paralisar as atividades, Carlia decidiu manter o calendário escolar. “Hoje, por exemplo, o pátio está vazio porque os estudantes e os professores estão em sala de aula fazendo avaliações do Sistema Estruturado de Ensino e, logo após, teremos a recuperação de conteúdos”. Ela reforça que a mesma sensação de comprometimento da Seduc com os professores é transmitida pelos estudantes. “Todos compareceram às aulas e, a exemplo da rotina diária, chegaram mais cedo para o café da manhã. Logo mais teremos a segunda refeição reforçada e uma fruta na saída do turno”.

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Em Colniza, a diretora da Escola Estadual Tarcila do Amaral, professora Liliane Juselia da Silva Peres, também foi uma das 602 gestoras educacionais que decidiram manter as atividades para não comprometer o calendário escolar. “Temos um impacto maravilhoso causado pelas trinta políticas e mais de 150 ações do Programa Educação 10 Anos. Os investimentos na infraestrutura, no pedagógico e na valorização profissional têm proporcionado um ambiente mais acolhedor a toda comunidade escolar. Não é momento de paralisar as atividades e, sim, de intensificar o ensino e aprendizagem”.

Decisão idêntica à tomada pelo diretor da Escola Estadual São José, no Município de Pontes e Lacerda. Erenidio Gonçalves diz que, ao manter a escola aberta, está retribuindo aos investimentos que tem recebido e à sua obrigação, que é fazer com que a escola funcione todos os dias definidos pelo calendário anual. “Cumprimos fielmente o planejamento e tenho a certeza de que vamos avançar nas avaliações somativas e que a Escola São José vai estar entre as mais bem avaliadas porque educação se faz com escola aberta e não fechada”.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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