MATO GROSSO
Mais mato-grossenses são demitidos pelo Governo Federal após tragédia Yanomami
MATO GROSSO
Em edição extra do Diário Oficial, o Governo Federal exonerou mais 38 servidores e dispensou outros cinco da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Nesta segunda-feira (23), conforme havia divulgado o Olhar Direto, o coordenador distrital de saúde indígena do Ministério da Saúde em Cuiabá, Audimar Rocha Santos, já havia sido exonerado. Agora, mais mato-grossenses integram a lista. Confira abaixo.
As mudanças foram assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa e ocorrem em consequência ao decreto de emergência para combater a falta de assistência sanitária que atinge o Povo Yanomami.
Conforme a relação publicada, pelo menos dois coordenadores regionais de Mato Grosso foram exonerados. São eles: Alvaro Luis de Carvalho Peres, coordenador regional Xavante; e Enoque da Silva Sampaio, coordenador regional do Norte de Mato Grosso.
Cerca de 54 servidores deixaram seus cargos ligados à saúde e à assistência aos povos indígenas no País entre ontem e hoje. O numero de mato-grossenses desligados de suas funções pode ser maior, uma vez que nem todos os nomes publicados no Diário Oficial trazem o detalhamento de onde eles estavam lotados.
O presidente Lula (PT) decidiu decretar estado de calamidade pública – o Ministério da Saúde já decretou emergência de saúde pública – depois que o Ministério dos Povos Indígenas divulgou, na sexta-feira (20), que 99 crianças do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região.
No sábado (21), o presidente esteve pessoalmente em Boa Vista (RR) para acompanhar os trabalhos dos ministérios dos Povos Indígenas e da Saúde na Terra Indígena. As imagens divulgadas chocaram o mundo.
Confira abaixo os últimos atos publicados pelo Governo em relação ao tema:
Quem foi exonerado:
Tatiana Marques Garcia (coordenadora regional de Campo Grande – MS);
Valdir Roloff (coordenador regional de Dourados – MS);
Jose Patta Moreira (coordenador regional de Ponta Porã – MS);
Alvaro Luis de Carvalho Peres (coordenador regional de Xavante – MT);
Enoque da Silva Sampaio (coordenador regional do Norte de Mato Grosso – MT);
Jose Ciro Monteiro Junior (coordenador regional de Alto Purus – AC);
Fernando Queiroz de Freitas (coordenador regional do Médio Purus – AM);
Francisco de Souza Castro (coordenador regional de Manaus – AM);
Feliciano Borges Neto (coordenador regional do Rio Negro – AM);
Jorge Gerson Baruf (coordenador regional do Alto Solimões – AM);
Ilton Lima da Silva (coordenador regional do Amapá e Norte do Pará – AP);
Martim Correia de Freitas (coordenador regional do Tapajós – PA);
Adalberto da Conceição Oliveira Bezerra (coordenador regional do Baixo Tocantins – PA);
Raimundo Pereira dos Santos Neto (coordenador regional do Kayapó Sul do Pará – PA);
Sidcley José Sotele (coordenador regional de Cacoal – RO);
Saulo Roberto Franco Santarém (coordenador regional de Guajará-Mirim – RO);
Osmar Gomes de Lima (coordenador regional do Araguaia Tocantins – TO);
Márcio José Neri Donato (coordenador regional do Nordeste I – AL);
Francisco Emanoel Cunha Sousa (coordenador regional do Nordeste II – CE);
Clotário de Paiva Gadelha Terceiro Neto (coordenador regional de João Pessoa – PB);
Gilberto da Silva Faria (coordenador regional do Litoral Sudeste – SP);
Elton Henrique de Sá Magalhães (coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental – Awá – MA);
Roldan Jara de Alencar (coordenador de delimitação e análise);
Elaine Cristina Vaz Quintella Garcia de Oliveira (coordenadora de geração de renda);
Wilde Ferraz Fernandes Junior (coordenador de projetos demonstrativos, monitoramento e avaliação);
Josiane de Souza Dourado (coordenadora de produção sustentável);
Josiana Zanotelli dos Santos (coordenadora de ações de mitigação, compensação e controle ambiental);
Matheus de Almeida Roberto (chefe de gabinete da Funai);
Alexandre Rocha dos Santos (assessor do presidente da Funai);
Sanuse Martins De Queiroz (assessora do presidente da Funai);
Inoilson Queiroz (assessor do presidente da Funai);
Mauricio Ricardo Anjo Teixeira Pires (coordenador-geral de identificação e delimitação);
Geovanio Oitaia Pantoja (coordenador-geral de índios isolados e de recente contato);
Alcir Amaral Teixeira (coordenador-geral de monitoramento territorial);
Natalia Chaves Dias (coordenadora-geral de promoção dos direitos sociais);
Claudia Cristina Azevedo Ramos (coordenadora-geral de recursos logísticos);
Giovani Souza Filgo (diretor do Museu do Índio);
Denis Raimundo de Quadros Soares (coordenador-geral de promoção ao etnodesenvolvimento).
Quem foi dispensado:
Leonardo Queiroz da Silva (coordenador-geral de assuntos fundiários);
Paula Cristina de Lima Neto Santana (coordenadora-geral de gestão ambiental);
Camilla Rodrigues Marques (coordenadora-geral de gestão estratégica);
Aurisan Souza de Santana (corregedor da Funai);
José Henrique de Faria Rosa (coordenador de demarcação).
Quem foi nomeado:
Lucia Alberta Andrade de Oliveira (diretora de promoção ao desenvolvimento sustentável).
OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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