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Mato Grosso está entre os três estados com maior resolução de investigações criminais

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A Polícia Civil de Mato Grosso é uma das três instituições com maior percentual de resolução das investigações criminais no país, segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol). O levantamento, realizado em parceria com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, considera dados de 2022 e foi divulgado nesta semana.

Conforme o relatório, o percentual de resolutividade de inquéritos instaurados nas delegacias em Mato Grosso, no ano passado, foi de 93,5%. O desempenho é maior do que a média nacional, de 64,1%.

Mato Grosso fica atrás apenas dos estados do Maranhão, onde 96,6% das investigações são concluídas, e de Mato Grosso do Sul (94,9%).

A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Silveira Maidel, considerou o resultado como um reflexo do compromisso dos profissionais da instituição em buscar uma atuação de excelência nas investigações e na condução dos procedimentos instaurados. Ela ressaltou os investimentos realizados para a modernização tecnológica, com a criação de diversas ferramentas que trouxeram agilidade, segurança e eficácia nas atividades investigativas.

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“A implantação do sistema de inquérito eletrônico, 100% digital e integrado à base de dados do sistema Geia da Polícia Civil e com o Processo Judicial Eletrônico do Tribunal de Justiça, é uma das realidades da instituição que traz celeridade”, completou Daniela Maidel.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, a classificação é resultado dos investimentos feitos na Segurança Pública e do profissionalismo, dedicação e eficiência dos servidores da Polícia Civil de Mato Grosso.

“Atingimos a terceira colocação no ranking de maior resolutividade nas investigações e, com certeza, isso nos motiva a buscar o primeiro lugar, correspondendo aos investimentos que o Governo do Estado tem feito na Polícia Civil, através de equipamentos, aparelhamento, tecnologia, mas, principalmente, pela valorização e capacidade dos nossos servidores”, destacou.

Levantamento 

O relatório da Adepol é realizado desde 2021 e tem o objetivo de mensurar anualmente os índices de resolutividade de inquéritos apresentados pelas Polícias Civis dos 27 unidades da Federação e da Polícia Federal. O parâmetro adotado para a análise dos números foi embasado em dados fornecidos pelos setores estatísticos das respectivas instituições policiais.

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O indicador de resolutividade considera a proporção entre inquéritos instaurados e relatados, com indicadores de esclarecimentos em relação aos crimes de homicídio, patrimônio e violência doméstica.

Em Mato Grosso, os índices da Polícia Civil são tratados pela Gerência de Inteligência Estratégica (Gerie) da Diretoria de Inteligência, que tem como atribuição centralizar informações de produtividade e criminalidade, utilizadas para o planejamento estratégico da instituição.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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