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Mato Grosso registra 1ª morte por varíola dos macacos

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Nesta quarta-feira (09), por meio de nota a  Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso confirmou a primeira morte causada pela Monkeypox, também conhecida como Varíola dos Macacos, no estado, trata-se de um jovem de 27 anos, morador de Campo Verde.

Por meio de nota, a SES ressaltou que o diagnóstico foi confirmado no dia 05 de setembro e, no dia 21 do mesmo mês, o paciente foi transferido para o Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá. Segundo a SES, o jovem possuía comorbidades que agravaram seu quadro clínico. “O  homem apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença”.

Esse era o único caso da doença registrado na cidade. Ao todo, sete casos suspeitos foram registrados em Campo Verde, cinco foram descartados e um segue em investigação.

Com a morte registrada em Mato Grosso, sobe para 12 o número de óbitos causados pela doença no Brasil. São três em São Paulo,  três em Minas Gerais, Cinco no Rio de Janeiro e um em Mato Grosso.

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Veja a nota na íntegra

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) confirma o óbito por Monkeypox de um homem de 27 anos, morador de Campo Verde. O paciente confirmou o diagnóstico de Monkeypox em 05 de setembro de 2022 e foi transferido para o Hospital Universitário Júlio Muller no dia 21 de setembro de 2022. O homem apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença.

Até terça-feira (08.11), o Estado confirmou 114 casos de Monkeypox e investiga 10 casos suspeitos. Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda, sugestiva para Monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo.

Por: Jaqueline Hatamoto

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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