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Mato Grosso registra abertura de 16,7 mil empresas do setor de turismo

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O setor de turismo foi responsável pela abertura de 16.790 novas empresas em Mato Grosso, no ano de 2021. Os dados são do Boletim do Turismo de Mato Grosso, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT).

Nesse período foram constituídas quase 17 mil empresas no setor, contra 5.881 que fecharam as portas. Um incremento de 13,9% em novos registros, em comparação a 2020, quando o saldo foi de 14.743 empresas abertas, contra 4.731 fechadas.

A atividade de serviços de alimentação registrou 12.959 empresas abertas, o que corresponde a 77% dos novos registros. Seguida pelo transporte terrestre com 1.252 empreendimentos (7,4%), atividades desportivas e recreativas com 732 novos estabelecimentos (4,3%), entre outros.

“O volume de novas empresas voltadas ao trade turístico e o bom desempenho na geração de postos de trabalho, mais de 3 mil no último ano, têm forte relação com a expectativa dos empresários do setor, que estão vendo o comprometimento do Governo do Estado para fortalecer o turismo em Mato Grosso”, pontua o secretário Adjunto de Turismo, Jefferson Moreno.  

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Confiança que o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, atribui aos recursos injetados pelo governo do Estado.

“O Governo acredita no potencial turístico de Mato Grosso, por isso tem empregado milhões em recursos que estão fomentando o turismo como um todo. Um dos reflexos é o aumento de novos empreendimentos voltados ao setor e a geração de emprego e renda para os envolvidos com turismo no Estado”, conclui.

Para obter mais informações sobre o boletim, acesse AQUI.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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