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Mato Grosso registra redução de 22% em focos de calor em 2023

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Mato Grosso registrou uma redução de 22% no número de focos de calor ativos entre 1º de janeiro e 5 de junho de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No ano passado foram registrados 4.958 focos de calor, enquanto neste ano foram 3.886.

Entre os três biomas presentes no Estado, o Cerrado é o que teve maior redução no número de focos de calor, de 35,74%, entre os dois períodos. Já o Pantanal teve redução de 17,31%, enquanto a Amazônia apresentou redução de 14,73%.

Segundo o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires, a redução dos números é resultado de ações de prevenção, preparação e combate ao fogo realizadas pelo Governo do Estado, por meio do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, de forma integrada com as ações da Secretaria do Estado de Meio Ambiente.

“Essa redução de 22% demonstra a importância dos investimentos realizados pelo Governo do Estado para a realização de ações ainda mais assertivas de prevenção e preparação contra os incêndios florestais. Graças às campanhas de prevenção do Corpo de Bombeiros e da Secretaria do Estado de Meio Ambiente, a população mato-grossense está mais consciente quanto às consequências do uso do fogo tanto na área urbanas como, principalmente, na área rural”, destacou o comandante.
Diariamente, o BEA faz o monitoramento de focos de calor em todo o estado – e o mesmo é realizado em outras seis salas de situação no interior de Mato Grosso. Esse monitoramento é essencial para traçar as ações de prevenção, combate de incêndios e responsabilização daqueles que fizeram uso do fogo nas áreas urbanas – proibido durante todo o ano – e nas áreas rurais, onde a proibição vale entre 1º de julho e 31 de outubro.

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“O decreto 259/2023 declara estado de emergência ambiental até novembro deste ano e estabelece também o período proibitivo do uso do fogo. Esse decreto ainda autoriza a Secretaria de Estado de Segurança Pública a contratar brigadistas, aumentando os nossos instrumentos de resposta para o combate aos incêndios florestais. Vamos distribuir essas equipes em todo o estado, a fim de combater o fogo e realizar ações preventivas para conscientizar os proprietários rurais para o não uso do fogo”, explicou o comandante.

Investimentos

Nos últimos quatro anos, o Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 70 milhões na entrega de viaturas, equipamentos a todas unidades operacionais do Corpo de Bombeiros Militar, como o 1º e 2º Pelotão Independente do Corpo de Bombeiros Militar em Poconé e Santo Antônio do Leverger. A unidade em Poconé, inclusive, é resultado de uma ação estratégica criada para atuar no monitoramento e prevenção aos incêndios florestais na região.

Já neste ano, o Governo do Estado está disponibilizando R$ 77,4 milhões para o combate aos crimes ambientais. Os recursos fazem parte do Plano de Ação do Comitê Estratégico para o Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT)

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O montante vai possibilitar a contratação temporária de brigadistas, locação de quatro aeronaves, aquisição de uma nova plataforma própria de imagens de satélite de alta resolução para monitoramento ambiental e o custeio das operações de respostas e fiscalização em campo, bem como a aquisição de equipamentos permanentes, consumo e serviços necessários necessários as equipes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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