MATO GROSSO
Mato Grosso tem a menor taxa de desemprego do país
MATO GROSSO
No mesmo período do ano passado, Mato Grosso era o terceiro do país com o menor percentual de pessoas desempregadas, atrás de Santa Catarina (3,2%) e Rondônia (3,8%). Agora, está em primeiro, ao lado de Rondônia, que também registrou índice de 3,7%. Já Santa Catarina caiu para segundo lugar, com 3,8%, e o Paraná, ficou em terceiro, com 4,8%.
“Estamos há anos consecutivos no pódio dos Estados com menor desemprego. E isso é resultado do esforço conjunto do Governo, da iniciativa privada e do nosso povo trabalhador. Criamos um equilíbrio fiscal e uma gestão com foco em eficiência, que tem atraído investimentos e empresas para Mato Grosso. Além disso, as milhares de obras que o Governo toca, direta ou indiretamente, tem ajudado a aquecer diversos setores e, com isso, gerado cada vez mais empregos”, destacou o governador Mauro Mendes.
O desempenho de Mato Grosso vai na contramão do país, que teve aumento na taxa do desemprego em oito estados, sendo eles: Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, este é um dos reflexos do dinamismo da economia de Mato Grosso em uma combinação de investimentos públicos por parte do Governo do Estado, segurança jurídica, políticas de incentivos fiscais e atração de investidores privados.
“Isso significa que as políticas públicas implementadas pelo Governo continuam proporcionando oportunidades a todos que querem investir, que querem empreender, gerando emprego em nosso estado. A grande política social é a oportunidade de trabalho, a oportunidade de ter dignidade e de crescer. Mato Grosso, mais uma vez, na contramão do que acontece no Brasil. Aqui é o lugar onde o Brasil dá certo e nós vamos continuar trabalhando por um estado cada vez melhor”, disse César Miranda.
Conforme o IBGE, 1,9 milhão de mato-grossenses estão na força de trabalho, sendo 1,8 milhão trabalhando com carteira assinada ou não, e outros 73 mil estão desempregados. No primeiro trimestre de 2023, o número de desempregados no Estado era de 83 mil.
Dentre os trabalhadores, 1,309 milhão estão no setor privado, enquanto o setor público emprega 213 mil pessoas. Outros 466 mil trabalhadores atuam por conta própria.
Os empregos com carteira assinada no Estado tiveram saldo positivo de 25.688, ao contratar mais do que demitir de janeiro a março de 2024. O setor de serviços é o primeiro ao empregar cerca de 10,8 mil pessoas, seguido pela construção civil (4,2 mil) e a indústria (4,1 mil).
A indústria de Mato Grosso teve o 2º maior crescimento do Brasil em março deste ano, se comparado a fevereiro. Enquanto no país a produção industrial cresceu 0,9%, no Estado foi 2,5%, atrás somente do estado do Pará, que aumentou a produção industrial em 3,8%.
O crescimento da produção industrial reflete diretamente na política de incentivos fiscais como o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), que oferece descontos no ICMS em operações internas e interestaduais.
“Uma política de incentivos fiscais transparente, sem burocracia e com tratamento isonômico você atrai mais indústrias para aqueles que buscam fazer investimentos e ampliarem suas estruturas, gerando mais vagas de trabalho e tornando Mato Grosso um estado de oportunidades”, finalizou o secretário.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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