MATO GROSSO
Mato Grosso tem o maior crescimento do país no setor de serviços
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A forte alta mostrou uma aceleração da economia após o fim da pandemia da Covid-19.
“Na pandemia da Covid-19 houve uma desaceleração econômica mundial, mas, mesmo assim, Mato Grosso continuou crescendo, gerando empregos e agora, passada a pandemia, tivemos um crescimento fantástico em 2022, uma grande recuperação, principalmente no setor de serviços, com uma média histórica que superou a nacional”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, ao destacar que o estado tem um dos menores índices de desemprego do país.
O levantamento aponta a recuperação e superação do setor até mesmo em comparação com o período pré-pandemia.
No início de 2020, o índice de receita nominal – que se refere ao valor gerado com o setor – das atividades tinha atingido o maior valor até então, de 140,79. E, em 2022, o índice saltou para 184,11. Já o índice de volume de serviços alcançou 102,96, em 2020, e subiu para 124,92, em 2022. A taxa é calculada com base no primeiro ano da pesquisa, 2014, que é igual a 100.
As atividades que tiveram maior influência positiva no resultado foram o comércio, a administração pública, os aluguéis, os transportes, alojamento e alimentação.
No ranking liderado por Mato Grosso, aparecem na sequência com o maior acúmulo de alta os estados do Rio Grande do Sul (11,3%). Pernambuco (11,2%), Minas Gerais (11,2%), São Paulo (9,7%) e Paraná (4,4%).
O Governo do Estado tem contribuído de várias formas com esse aumento no volume de serviços, inclusive com a concessão de créditos aos micro e pequenos empresários. Só em 2022 foram emprestados, por meio da Desenvolve MT, mais de R$ 23 milhões para segmentos diversos, incluindo o turismo.
”A procura por crédito, em momentos de retomada do crescimento econômico, é um importante instrumento como indutor na geração de renda e novas oportunidades para a sociedade, em especial aos empreendedores. A pesquisa do IBGE demonstra que o Governo tem implementado políticas públicas, por meio de linhas de crédito da Desenvolve MT, contribuindo para o desenvolvimento dos setores econômicos”, destacou o presidente da Desenvolve MT, Jair Marques.
O setor de serviços teve o maior crescimento da série histórica, que começou em 2014.
O setor de transporte – que na pandemia desacelerou com o isolamento social para evitar a contaminação -, incluindo dos correios, foi o que mais cresceu: 13,3% em 2022, no país.
Fonte: GOV MT


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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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