O senador da República Wellington Fagundes (PL) indicou a ex-prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (União) para compor a sua chapa em uma possível candidatura ao governo estadual nas eleições de outubro deste ano. Segundo apuração de bastidores, o nome da gestora teria sido levado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem insistido para que o parlamentar tente uma vaga para comandar o Palácio Paiaguás a partir de 2023.

Além disso, o senador também informou que gostaria de contar com o apoio incondicional do chefe do Executivo federal. Lucimar foi citada por um grupo favorável à candidatura de Wellington contra o atual governador Mauro Mendes (União).

Durante reunião em Brasília, o nome de Lucimar ganhou mais força e também teria o apoio do seu esposo, o senador Jayme Campos (União). A intenção dos aliados é contar com representantes que possuem serviços prestados a setores comunitários e aos setores comerciais da Baixada Cuiabana.

Além de Jayme, uma chapa composta por Wellington e Lucimar teria o apoio também do ex-governador Júlio Campos (União) e do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). O presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra, também seria favorável à composição.

Essa condições de Wellington ocorrem porque o senador já afirmou que a sua intenção é disputar a reeleição em 2022. Entretanto, o presidente teria insistido para que o parlamentar seja o seu representante em Mato Grosso. A partir da ‘intimação’ do chefe do Executivo federal, o parlamentar já começar a ver a candidatura a governador com outros olhos já que, segundo ele, um pedido do presidente tem ‘extrema relevância’.

No entanto, oficialmente, Wellington diz que continua candidato à reeleição. O posicionamento é seguido por Lucimar, que tem afirmado que não vai se candidatar nas eleições de 2022.

O objetivo da dupla é ‘sentir’ o cenário com a possibilidade da chapa. A formação da chapa, no entanto, não teria o apoio de Mendes.

Apesar de não ter anunciado ser candidato à reeleição, o governador poderia entender a articulação como traição, haja vista, os irmãos Campos e Lucimar serem filiados ao seu partido, o União Brasil. Um suposto rompimento do grupo já foi cogitado após o senador Jayme ter declarado que se sente constrangido pela forma como alguns secretários de Estado o tratam, que, segundo ele, é sem qualquer consideração.

Porém, antes de viajar aos Emirados Árabes na última semana para fechar acordos para Mato Grosso, Mendes teria se reunido com Jayme e aparado as arestas.

FONTE/ REPOST: LUIZ VINICIUS – A GAZETA