MATO GROSSO
MEC aponta que índice de alfabetização de MT é 33 pontos percentuais maior que em 2021
MATO GROSSO
O MEC pontuou que o novo indicador de Mato Grosso é 33 pontos percentuais maior do que o desempenho apresentado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, além de estar 3 pontos percentuais acima da avaliação de 2019 (52%), e reafirmou os índices divulgados no dia 28 de maio, em Brasília (DF), durante apresentação do 1º Relatório de Resultados do Indicador Criança Alfabetizada.
- Confira os resultados AQUI
Os resultados das redes municipais indicam que, dos 140 municípios mato-grossenses avaliados, seis alcançaram percentual superior a 90% de alunos alfabetizados. Desses, Araguaiana atingiu 100% de alfabetização.
Ao aderir ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, Mato Grosso manteve a política já existente no Estado, o Alfabetiza MT. Além da instituição de Comitês Estratégicos, Mato Grosso também investiu na formação de professores e gestores, com adesão de 100% dos municípios.
Em relação à infraestrutura física e pedagógica, Mato Grosso criou 2.172 Cantinhos da Leitura em salas de 1º e 2º ano, além de materiais complementares de apoio à alfabetização, sendo 10.202 materiais voltados aos docentes; e 253.394, aos estudantes.
No caso das boas práticas, o Estado já instituiu e implementou mecanismo estadual de reconhecimento e incentivo de boas práticas de alfabetização.
De 2024 a 2030, as metas de alfabetização para Mato Grosso, de acordo com a Seduc, são de 59%, 63%, 67%, 71%, 74%, 77% e 80%, respectivamente.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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