MATO GROSSO
Médica pode assumir Secretaria de Saúde na gestão de Abílio Brunini em Cuiabá
MATO GROSSO
A médica Lucia Helena Barboza Sampaio, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), foi oficialmente convidada por Abílio Brunini para assumir a Secretaria de Saúde em sua próxima gestão em Cuiabá. Até o momento, Sampaio é a única convidada confirmada para integrar o secretariado. Outro nome cotado é o da vice-prefeita eleita, Coronel Vânia Rosa, que poderá ocupar uma secretaria, conforme Abílio, que promete um “papel de destaque” para ela na administração.
Nos bastidores, especulam-se outras possíveis nomeações para o primeiro escalão. O ex-vereador e servidor do Tribunal de Contas, Marcelo Bussik, é cogitado para as Pastas de Fazenda ou Planejamento. Quatro jornalistas, Ana Karla Costa, Rafael Costa, Paola Carlini e Max Aguiar, são apontados como candidatos à área de comunicação. O empresário Eleus Amorim, da Transportadora Águia Sul, e o cantor Johnny Everson, que apoiou Abílio durante a campanha, também surgem entre os possíveis nomes para compor o governo, com Everson cotado para a Secretaria de Cultura.
Abílio afirmou, em entrevista recente, que os nomes finais para seu secretariado serão definidos após uma reunião com a equipe técnica que elaborou seu Plano de Governo, composta por especialistas em diversas áreas, incluindo os renomados arquitetos José Antônio Lemos dos Santos e José Afonso Portocarrero. Essa abordagem reforça o compromisso de Abílio em formar uma gestão qualificada e técnica para a cidade de Cuiabá.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
TNT é nomeada patrocinadora oficial da NBA no Brasil para aprofundar engajamento dos fãs
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Sintap-MT segue atuante no caso da fraude dos consignados envolvendo a Capital Consig
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Leilão da Imcopa: Justiça lança edital de oferta pública por ativos da empresa
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação
-
ARTIGOS6 dias atrás
A alma de uma escola
-
MATO GROSSO24 horas atrás
Delegado matogrossense expôs MC e deu início a movimento que culminou em sua prisão
-
CUIABÁ19 horas atrás
Vereador Alex Rodrigues promove café da manhã com foco no futuro da política mato-grossense ao lado da deputada Janaína Riva
-
MATO GROSSO21 horas atrás
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”