MATO GROSSO
Mendes: “Reforma Agrária fazia sentido há 60 anos; o mundo mudou”
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes (União) criticou a política de Reforma Agrária, quista por produtores rurais aos moldes de “60 anos atrás”.
Ao programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, ele afirmou que o Brasil não é mais um país rural e por isso não cabe mais a distribuição de terras como almejadas no século passado.
“Essa reforma agraria sonhada por alguns faria sentido se tivesse sido implementada no Brasil há 60 anos, quando éramos um país rural e as pessoas viviam no campo. Hoje, não adianta”, afirmou Mendes.
“Não tem mais espaço tentar virar realidade um sonho de 60 anos atrás. O mundo mudou, a economia mudou, e o cara quer fazer um reforma aos moldes de 40 a 60 anos atrás”, completou.
O governador não detalhou sobre quais pontos críticos da atual reforma agrária.
Segundo Mendes, poucos modelos adotados no Brasil de reforma agrária deram certo, e por isso é “fracassado”.
“Basta ver o seguinte: hoje, no Brasil, quais os modelos de reforma agraria foram bem sucedidos. Vamos botar na ponta do lápis: muito pouco. Porque o modelo é fracassado, é outra realidade”, disse.
“Vai ficar sonhado, fazer disso uma luta ideológica, de classe, que é bom para alguns mas não é bom pro país completou.
A declaração de Mendes ocorre em meio a ameaça de invasões por militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Recentemente, o líder do MST, João Pedro Stédile, prometeu mais invasões de propriedades rurais como forma de pressionar o Governo Lula (PT) a cumprir a legislação da reforma agrária.
“Vai acontecer, não só em abril, mas porque é a forma das mobilizações pressionarem pra que se aplique a lei da reforma agrária que está na Constituição brasileira”, disse o ativista ao Metrópoles.
Em Mato Grosso, 14 pessoas chegaram a ser presas por tentarem invadir uma propriedade rural por tentativa de invasão de terra em Querência.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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