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Menino de 2 anos morre à espera de UTI no Hospital Femina

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Um menino de dois anos faleceu no último domingo (16) enquanto aguardava um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá. Em nota, o hospital informou que toda assistência médico-hospitalar possível foi prestada ao paciente. Contudo, diante da lotação dos leitos de terapia intensiva pediátrica em razão da pandemia e do surto da gripe H3N2, foi solicitada a transferência do paciente para outra unidade hospitalar. 

O hospital lamentou o ocorrido e esclareceu que fez o possível para estabilizar o paciente até a liberação de um leito ou a sua devida transferência. O garoto deu entrada na unidade médica por volta das 10h30, acompanhado dos pais e da equipe da Help Vida, empresa que oferece atendimento médico domiciliar (home care). 

O paciente encontrava-se com traqueostomia e uso de ventilação mecânica e precisava de uma UTI com urgência. No entanto, o hospital informou que a Help Vida não teria solicitado o leito montado com intendência para receber o garoto.

Diante disso, solicitou ajuda da equipe de fisioterapia que colocou ventilação mecânica na criança e comunicou a médica do plantão sobre o estado gravíssimo do paciente.

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Como não havia leito disponível, os pais foram orientados a solicitar a transferência do filho para outra unidade. No entanto, o garoto teve uma parada cardíaca e faleceu às 13h45. A equipe médica ainda realizou os procedimentos de reanimação, mas não adiantou.

Os pais do menino alegaram negligência por parte da maternidade e da Help Vida. A Delegacia de Homicídios esteve no local para fazer a liberação do corpo.

FONTE/REPOST: Fabiana Mendes – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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