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Ministro: “O governador de Mato Grosso demonstra compromisso com a Educação”

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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que pretende ampliar a parceria com Mato Grosso, pois o governador Mauro Mendes “demonstra compromisso com a Educação”.

A fala ocorreu na manhã desta quarta-feira (09.08), durante o 19º Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), realizado em Cuiabá – evento que tem o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Quero pedir palmas bem fortes para o governador Mauro Mendes. O conheço desde a época que fui governador do Ceará e sei do trabalho sério que ele toca. A presença do governador aqui é o símbolo do compromisso que ele demonstra com a Educação”, declarou.

Camilo Santana falou das políticas públicas que estão sendo formuladas no ministério, e pontuou que continuará sendo parceiro de estados que tratam a Educação como prioridade, a exemplo de Mato Grosso.

“Estamos juntos para garantir uma educação de qualidade ao povo do nosso país”, completou.

Mauro Mendes registrou que os grandes investimentos que a Educação de Mato Grosso tem recebido são inspirados no modelo implantado no Ceará, na gestão de Camilo Santana.

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“Falei para minha equipe que não precisávamos criar a roda, mas nos espelharmos nos estados que fizeram dar certo. E o Ceará é um exemplo de excelentes resultados na Educação”, afirmou.

Conforme o governador, colocar a Educação de Mato Grosso entre as 10 melhores do país nos próximos anos continuará a ser uma das principais metas da gestão.

Por conta disso, foi implantado sistema de ensino formulado pela FGV; material didático igual de escolas particulares; notebooks aos professores e chromebooks aos alunos; TVs smart nas salas de aula; climatização nas escolas; oportunidade de intercâmbio aos melhores alunos; bônus por resultado aos profissionais da Educação; incremento da verba para reforma nas escolas; além da construção, reforma e melhorias em dezenas de escolas da rede estadual.

“A palavra união é fundamental para a educação. Precisamos de uma educação inclusiva, que nos permita olhar para o mundo, e seja atrativa aos alunos. Nosso foco é em melhorar o aprendizado e permitir um futuro melhor a milhares de estudantes”, destacou.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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