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Morte de Isabele é tema de documentário em canal que conta histórias de crimes de grande repercussão

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A história do assassinato de Isabele Guimarães Ramos foi tema de um vídeo (documentário) do canal Freak TV, no YouTube. O crime, que ocorreu no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá, já completou dois anos e meio e a autora do disparo permanece internada. O canal conta, semanalmente, histórias de crimes de grande repercussão no Brasil e no mundo.

O Freak TV possui 1,42 milhões de inscritos e é focado em histórias de paranormalidade e crimes reais. O vídeo mais recente do canal, publicado no último dia 27, conta a história do assassinato de Isabele Guimarães Ramos em Cuiabá. Até a tarde desta segunda-feira (31) o vídeo já tinha 143 mil visualizações.

O apresentador (youtuber), que se denomina Milho Wonka, começa o vídeo contando a origem de Isabele, dando informações sobre seu status social, sua família e personalidade. Ele também fala sobre a morte do pai da adolescente em um acidente de moto na Rodovia MT-251, poucos anos antes.

Ele conta que no dia do crime Isabele foi chamada por sua amiga para ir à casa da família Cestari, onde se reuniram com outros dois amigos, para fazer um bolo. Uma destas pessoas era o namorado da adolescente que morava na casa. O apresentador citou que o jovem levou duas armas de fogo para o local, e as deixou lá.

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Em determinado momento o pai da adolescente pediu para sua filha guardar as armas. O disparo que matou Isabele ocorreu logo depois disso. O vídeo conta a versão da adolescente sobre os fatos, de que a arma teria caído da case e disparado sozinha. Também diz que o pai da autora do disparo ligou para o Samu dizendo que Isabele havia caído no banheiro e ao mesmo tempo a irmã da adolescente ligou para o resgate dizendo que Isabele foi atingida por um tiro.

O youtuber também menciona que uma perícia foi feita na casa e sete armas de fogo foram encontradas, sendo duas sem registro. A perícia apontou que a arma não dispara sozinha e não disparou de dentro da case, e o disparo foi feito a alguns centímetros do rosto de Isabele.

No vídeo são citados os crimes que o pai responde e a condenação da adolescente, que ainda está internada no Lar Menina Moça. O apresentador também citou algumas postagens feitas pelo irmão de Isabele depois da morte dela. Em uma ele teria dito “é triste a vida, não deu nenhuma chance para minha irmã viver. Era uma irmã muito chata quando queria, mas um amor sempre. Era linda e além de tudo era minha irmã”. Em outra, depois, ele teria escrito “agora eu sei o sentido da vida, é fazer você sofrer. Meu pai já foi e agora minha irmã. Meu Deus, eu queria só dar um abraço e um beijo nela”.

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FONTE/ REPOST: VINICIUS MENDES – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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