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MT é reconhecido por outros estados por celeridade na abertura de empresas e integração de 100% dos municípios à Redesim

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Mato Grosso ocupa o segundo lugar do ranking de tempo de abertura de empresas no Brasil e tem 100% dos municípios integrados à Redesim. A rapidez e eficiência da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) motivou presidentes de Juntas Comerciais de sete estados a virem à capital mato-grossense conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado.

Os visitantes foram recebidos pelo governador Mauro Mendes, pelo vice-governador Otaviano Pivetta e pelo presidente da Jucemat, nesta terça-feira (05.09), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Presidentes das Juntas Comerciais dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal conheceram como é realizado o trabalho de coleta de dados, informações por meio do atendimento ao público e da plataforma da Jucemat.

O governador Mauro Mendes destacou, no evento, que a eficiência pública, transparência e planejamento das ações geram serviços melhores à população.

“Há 10 anos, o estacionamento da Jucemat era lotado, não cabia de tantas pessoas buscando atendimento. Agora, com um sistema moderno, rápido e eficiente, abrimos empresas em sete minutos. A população precisa dos serviços prestados pelo Estado. E o cidadão que paga seus impostos quer esses serviços custando menos e produzindo mais”, destacou o governador.

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O presidente da Jucemat, Manoel Lourenço, enfatizou que Mato Grosso oferece atendimento digital de serviços, como para a emissão de alvarás aos 141 municípios, por exemplo.

“Agora, o governo estadual, por meio da Jucemat e, em parceria com as prefeituras, oferece à população celeridade na emissão de alvarás de funcionamento para novos estabelecimentos, tudo integrado e automatizado, sem papel e sem burocracia. Uma empresa pode ser aberta no Estado em sete minutos e isso é uma vitória”, destacou o presidente.

A presidente da Junta Comercial do Ceará (Jucec) e presidente da Redesim Conectada, Carolina Monteiro, afirmou que o atendimento ao público empresarial e a integração do órgão com os munícipios se tornou exemplo para outras Juntas Comerciais.

“A Jucemat tem um protagonismo muito forte no convênio Redesim Conectada, nasceu aqui e a gente levou para outros Estados essas ações desenvolvidas pelo Governo do Estado através de tecnologias, diálogos e empenho neste grande projeto”, destacou a presidente.

Durante o encontro de trabalho, o grupo definiu o planejamento para o próximo convênio que será assinado no ano que vem.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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