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“MT é uma terra de oportunidades onde sobram vagas de emprego”, declara secretário

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Os investimentos do Governo do Estado melhoraram a economia e atraíram muitas empresas para Mato Grosso, gerando tantas oportunidades de emprego, a ponto de sobrar vagas de trabalho para mão de obra qualificada, como destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, no 32º episódio do podcast MT Conectado, que foi ao ar nesta sexta-feira (15.09).

Com taxa de desemprego em torno de 3%, as empresas têm se desdobrado para conseguir trabalhadores.

Miranda comentou que há empresas buscando em Roraima imigrantes da Venezuela para trabalhar, e outras investindo na qualificação dos profissionais e que acabam tendo os funcionários “tomados” por outras empresas, numa disputa por mão de obra.

“Mato Grosso é uma terra de oportunidades. Você que está nos assistindo, venha para Mato Grosso! Aqui tem lugar para você vir, achar as oportunidades e crescer. Eu digo isso porque vivi isso, cheguei há 50 anos e são várias histórias. O nosso governador veio para cá para estudar, fazer engenharia na Universidade Federal de Mato Grosso, ele é de Goiás, e nunca mais voltou, é um grande empresário e governador do Estado. Venha para Mato Grosso, é o melhor lugar do Brasil para se viver”, declarou.

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Esse avanço se deve às políticas implantadas. “Até 2019, o estado era rico, mas o Governo do Estado quebrado. Como pode isso? Falta de gestão. Então foi feito realinhamento tributário, gestão forte combatendo desperdício, melhorando a arrecadação e estamos aqui. Um estado que mais investe quase 20% da receita corrente líquida, incentivos fiscais com isonomia, sem burocracia”, comentou o secretário.

As medidas tomadas pela gestão acabaram atraindo o empresariado e, mesmo com a pandemia, o Estado saiu fortalecido e hoje é um dos que mais crescem no país, tem a agropecuária mais sustentável do planeta, e um dos que mais geram emprego.

“É um momento fantástico e deve perpetuar por muito tempo, porque os investimentos programados vão continuar e porque a política pública foi bem acertada, porque ela foi discutida com o empresariado, com as federações, com a sociedade civil participando, e não são políticas de governo, mas políticas de Estado”, pontuou.

Para assistir ou ouvir o episódio na íntegra, acesse o canal do Governo de Mato Grosso no YouTube ou o Spotify. Confira!

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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