MATO GROSSO
MT Escola de Teatro está com inscrições abertas para vestibular
MATO GROSSO
O curso superior de Tecnologia em Teatro possui ênfase em sete áreas de atuação, e o candidato fará a escolha ainda no vestibular. Ao todo são 20 vagas para Atuação e 30 vagas distribuídas para as áreas de Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Iluminação, Sonoplastia e Produção Cultural.
O vestibular prevê modalidades para ampla concorrência e reserva para negros, indígenas e pessoas com deficiências que tenham estudado todo Ensino Médio em escolas públicas. Também há opção de isenção de taxa para os candidatos que se enquadram nos critérios previstos no edital, e o prazo para o requerimento é de 28 de abril e 4 de maio. Para os demais, o valor é de R$ 100 e o prazo limite para inscrição é 21 de maio.
O vestibular será feito em duas fases, sendo uma a carta de intenção e a outra a prova prática e entrevista. As informações mais detalhadas sobre as duas etapas estão no edital de seleção. As inscrições devem ser feitas no site da Unemat.
A MT Escola de Teatro funciona por meio de um termo de cooperação entre a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Associação Cultural Cena Onze. Com dois polos de atuação, em Cuiabá e Cáceres, possui 90 alunos matriculados no curso superior. Em Cuiabá, as aulas são ministradas no Cine Teatro Cuiabá e as aulas dos aprovados no vestibular começam em 07 de agosto.
Para mais informações e acessar o edital, clique AQUI
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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