MATO GROSSO
MT participa de fórum nacional sobre desenvolvimento sustentável da Amazônia
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) participou do Fórum Nacional Consecti & Confap, nesta quinta-feira (28.09), em Santarém, no Pará, para debater ações visando o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O encontro reuniu representações das secretarias de estado e Fundações de Amparo à pesquisa de todo o país.
Durante a reunião, foram discutidas importantes políticas públicas para o fortalecimento da ciência na maior floresta tropical do mundo. Com o tema “Desafios da Amazônia“, o espaço também serviu como um centro de debates sobre o protagonismo das instituições de ensino e pesquisa localização nos estados da Amazônia Legal.
Em meio ao clima quente e úmido da ‘Pérola do Tapajós’, como é conhecido o município de Santarém, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, reconheceu a importância de políticas de fortalecimento da pesquisa científica aplicada na região e também o protagonismo dos estados nas discussões nacionais.
“O Fórum foi um momento único para trazer pessoas de todo o país em busca de estratégias coletivas para a preservação da floresta por meio da ciência e tecnologia. Estamos falando aqui de uma das maiores reservas de biodiversidade do mundo e que também compõe boa parte do nosso estado. Assumimos uma posição de protagonismo para honrar o compromisso que o Governo de Mato Grosso possui com o desenvolvimento sustentável”, garantiu o secretário.
Dividida em quatro dias, a programação também contou com as reuniões do Conselho Nacional de Secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap). Para o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Falemat), Marcos de Sá, a participação foi fundamental para levar as demandas mato-grossenses para o debate.
“Participamos de maneira ativa de todas as reuniões buscando a estruturação de programas de fomento nacionais e regionais, que permitam uma maior participação dos pesquisadores de Mato Grosso em projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável do Estado”, disse o presidente Marcos.
‘EXPEDIÇÕES AMAZÔNICAS’
Na abertura do Fórum, foram apresentados os detalhes do edital de chamamento intitulado ‘Expedições Amazônicas’. O edital tem como objetivo proporcionar a ampliação dos conhecimentos da sociodiversidade e dan biodiversidade amazônica, como a coleta de dados sobre espécies da região e também peças integrantes da cultura popular.
Ao todo, serão investidos aproximadamente R$ 59 milhões para o financiamento das pesquisas. O valor foi alcançado a partir da integração do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de 19 fundações de amparo, incluindo a Fapemat, que aportou R$ 2 milhões no chamamento.
A ação é liderada pelo Confap, Consecti e possui também apoio do CNPq.
“Nos tivemos a oportunidade de acompanhar a preparação dessa chamada, de fazer o debate e colocar a importante de um protagonismo dos pesquisadores da região amazônica. Sinto que conseguimos colocar a semente do regionalismo nesse edital”, garantiu Allan Porto.
Os detalhes sobre o prazo de envio de propostas para participar do chamamento serão divulgados em breve. É importante que pesquisadores mato-grossenses interessados já organizem suas equipes para submeter propostas de acordo com os detalhes do edital.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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