MATO GROSSO
MT realiza Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro para discutir novas tecnologias e práticas para expandir produção
MATO GROSSO
Mato Grosso realizará a 7ª edição do Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro, entre os dias 21 e 23 de maio de 2024, em Tangará da Serra, com o objetivo de discutir novas tecnologias e práticas para a cultura do abacaxizeiro. Essa é a primeira vez que o Simpósio, que conta com público de vários estados, é sediado no Estado.
O evento é promovido pelo MT Horticultura, programa de extensão da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), e Secretaria da Agricultura Pecuária e Abastecimento de Tangará da Serra.
Mato Grosso produz abacaxi em 17 municípios, segundo o Censo Agropecuário divulgado em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que Tangará da Serra é o maior produtor do Estado.
O objetivo é apoiar os produtores a ampliarem a produção, com melhor rendimento e frutos de qualidade. Inclusive, durante o evento, serão lançadas duas novas cultivares de abacaxi, desenvolvidas pelos pesquisadores da Unemat, campus Tangará da Serra, denominadas Unemat Esmeralda e Unemat Rubi, resistentes à fusariose, principal doença da cultura.

O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, afirmou que o simpósio é uma importante plataforma para estudantes, pesquisadores, técnicos, extensionistas e produtores rurais discutirem novas tecnologias e práticas para a cultura do abacaxizeiro. “A participação da Seaf destaca o compromisso do Governo de Mato Grosso com o avanço e desenvolvimento da agricultura familiar no Estado”, destacou.
O superintendente de Agricultura Familiar da Seaf, Luciano Gomes Ferreira, ressaltou que os investimentos feitos pelo Estado em kits de irrigação, calcário e patrulhas mecanizadas contribui com a produção. “A Seaf também está elaborando um convênio com a Unemat para viabilizar um curso de especialização em fruticultura”, contou.
O professor da Unemat Willian Krause, coordenador do Simpósio, afirmou que o objetivo é reunir um grande número de participantes para trocar conhecimentos e experiências que possam contribuir para o crescimento sustentável do setor. A programação do simpósio inclui palestras, mesas-redondas e apresentações de pesquisas recentes.
“Nesse evento nós vamos discutir os gargalos da produção, bem como apresentar à comunidade, aos produtores, pesquisadores, novas tecnologias, novas cultivares. Então é um importante momento para a cadeia da cultura do abacaxi se reunir para poder discutir sobre essa tão importante cultura para o nosso país”, enfatizou.
Inscrições
As inscrições para participar podem ser feitas até domingo (19.05), pelo valor de custa R$ 50. Acesse AQUI para participar.
A organização do evento vai oferecer aos participantes do evento o translado de ônibus do Aeroporto Internacional de Cuiabá a Tangará da Serra no dia 20 de maio, com saída às 17 horas, e de Tangará da Serra para o Aeroporto de Cuiabá na quinta-feira, 23 de maio.
É preciso fazer a reserva da vaga no ônibus pelo e-mail mthorticultura@unemat.br.
A carga horária certificada é de 20 horas.
Para mais informações e para conferir a programação completa, visite AQUI o site oficial do evento.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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