MATO GROSSO
MT tem 114 alunos em formação para atuarem como soldados e oficiais do Corpo de Bombeiros
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“Este reforço na corporação é sinônimo de mais segurança para os mato-grossenses. Com o aumento do efetivo, vamos poder salvar ainda mais vidas com bombeiros altamente capacitados e garantir a preservação de patrimônios públicos e privados, como também do meio-ambiente durante o período de incêndios florestais”, destacou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges.
Para o secretário de Segurança Pública (Sesp), César Roveri, a convocação de novos militares no Corpo de Bombeiros e demais forças de segurança, é prova de que o atual Governo está investindo na melhoria das condições de trabalho, aparelhamento e modernização das forças, inclusive com construção de unidades, aquisição de viaturas, armamentos, vigilância eletrônica e diversas ações para atender os cidadãos de Mato Grosso.
“O ingresso de novos profissionais no Corpo de Bombeiros, assim como vem acontecendo nas outras forças policiais, comprova o quanto o governador Mauro Mendes se preocupa com a segurança da população mato-grossense. Preocupa-se não somente com a prevenção e repressão da criminalidade”, afirmou o secretário.
Os 100 alunos deram início ao Curso de Formação de Soldados (CFSD) em julho. Desde então, eles são capacitados nas principais áreas de atuação do bombeiro militar, sendo elas: salvamento terrestre, aquático e em altura, atendimento pré-hospitalar, combate a incêndios, mergulho, atendimento de ocorrências e produtos perigosos. A formatura está prevista para julho de 2024.
“Durante um ano, os alunos passam por diversas disciplinas para estarem aptos para exercer qualquer atividade bombeiro militar. Estamos entrando na segunda metade do curso, quando os alunos passam a atuar em estágios operacionais para ter experiência prática de formação”, explicou major Henrique Acendino, coordenador do curso.

Bárbara Andrade, de 30 anos, é um dos 100 alunos que ingressaram no CFSD. Ela será a primeira militar da família e conta que tem passado por uma imersão de conhecimento.
“A profissão do bombeiro militar exige o alto conhecimento técnico para uma atuação com excelência. É assim que estamos sendo forjados durante esses doze meses de curso. Além do aprendizado físico e intelectual, temos muitos ensinamentos e crescimento pessoal dentro do CFSD. Tenho certeza que sairemos daqui extremamente diferentes da forma como entramos. Seremos pessoas melhores e profissionais dedicados a servir a população e honrar a corporação”, disse.

Já Marcelo Novais, de 24 anos, conta que o curso tem superado todas suas expectativas. Ele destaca que o profissionalismo dos bombeiros que capacitam os alunos tem sido primordial durante o curso de formação
“Na parte técnica, temos uma equipe de coordenação e instrução de alta competência. São extremamente profissionais, que nos ensinam e passam confiança para que no futuro possamos desempenhar o nosso papel como eles. O bombeiro militar é extremamente técnico e necessita desta boa capacitação para desempenhar um serviço de qualidade. Tenho orgulho de poder fazer parte desta instituição com esta nobre missão de salvar vidas e patrimônios”, contou.

Formação de oficiais
Além de soldados, também são formados 14 oficiais para o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e cinco de Rondônia no 1º Batalhão, em Cuiabá. Esta é a primeira vez que o Estado realiza o curso, que tem duração de dois anos.
“Os alunos iniciaram o curso em julho deste ano. São mais de 4 mil horas-aulas de instruções teóricas e práticas. Após formados, são declarados aspirantes a oficial e estarão prontos para atuar nas mais diversas ocorrências. Esse reforço será fundamental para Mato Grosso”, afirmou o coordenador do curso, tenente-coronel Mario Faro.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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