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Mulher é resgatada após ficar seis dias perdida em mata de Jaciara

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) localizou, nessa quinta-feira (05.12), uma mulher de 44 anos que estava desaparecida há seis dias em uma região de mata no assentamento Poguba, em Jaciara (143,6 km de Cuiabá). A mulher, que possui esquizofrenia, foi encontrada com vida.

A equipe da 9ª Companhia Independente Bombeiro Militar (9ª CIBM) foi acionada no dia 29 de novembro, por volta das 16h30, pelo marido da vítima, que relatou que sua esposa estava desaparecida desde às 07h30 daquele dia, em uma área de mata.

Imediatamente, a equipe se deslocou para o assentamento, onde realizou o reconhecimento da área e levantou informações sobre o caso. Foi apurado que a vítima possui histórico de fugas e desaparecimentos devido à sua doença. Em 2023, ela já havia desaparecido na mesma região de mata por quatro dias e foi localizada pela equipe de Busca, Resgate e Salvamento com Cães da 9ª CIBM.

Com as informações obtidas, as equipes de busca iniciaram as operações para localizar a vítima. Inicialmente, dois binômios (militar e cão) foram empenhados para auxiliar nas buscas e realizar uma varredura nas áreas de mata mais próximas à residência. As cadelas Meg e Mel, treinadas para técnicas específicas de busca, ampliaram gradativamente a área a ser vasculhada.

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Durante os dias de buscas, foram utilizados drones e também solicitado apoio do Cento Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que realizou voos sobre a área indicada pelos bombeiros, levando em consideração as características geográficas do local, como barracos abandonados e a presença significativa de urubus.

Sem sucesso nas buscas aéreas, a equipe decidiu retomar a busca terrestre com a cadela Mera, treinada para detectar odores específicos. Ela indicou, com grande interesse, uma área de mata, onde a equipe intensificou os esforços de busca. A vítima foi encontrada a aproximadamente 800 metros do local onde o cão havia sinalizado.

A vítima estava bastante debilitada, com sinais evidentes de desidratação, ferimentos por todo o corpo, como abrasões, picadas de insetos e perfurações aparentando ser causadas por espinhos. Além disso, ela demonstrava sinais de fome e medo, e chamava por seu filho.

Após o resgate da vítima, os bombeiros prestaram os primeiros atendimentos pré-hospitalares e, em seguida, a mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal de Jaciara. Não há informações sobre seu estado de saúde atual.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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