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Mulher surta e quebra móveis e computadores na UPA do Verdão

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Uma mulher de 32 anos foi presa na madrugada desta segunda-feira (14) após “surtar” e quebrar móveis e computadores da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Verdão, em Cuiabá.

A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local a tempo de deter a mulher, que havia acabado de entrar em um ônibus para ir embora.

Segundo o boletim de ocorrência, os funcionários da UPA relataram que ela chegou ao local mais cedo com um amigo que necessitava de atendimento. 

Ao sair da unidade, sem motivo algum, teria feito um gesto de “arminha” apontando em direção aos agentes dizendo que iria “voltar”, deixando os funcionários assustados.

Ela então cumpriu a “promessa” e, assim que retornou à unidade, começou a jogar os computadores no chão, quebrou móveis e eletrônicos, um ar-condicionado, vasos de plantas, mesas, cadeiras, e o que mais viu pela frente.

Em seguida, após concluir os danos, tentou uma fuga frustrada ao entrar em um ônibus. Mas o coletivo permaneceu no ponto tempo suficiente para que a guarnição pudesse capturá-la.

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Os funcionários informaram que não é a primeira vez que a mulher age daquela forma.

“Segundo a minha amiga que trabalha lá, já é a terceira ou quarta vez que ela faz isso”, relatou uma testemunha em vídeo.

A acusada foi encaminhada para a delegacia, onde foi entregue sem lesões corporais, apenas com uma vermelhidão da qual ela não soube informar origem.

O atendimento na UPA precisou ser suspenso até o meio da manhã enquanto a equipe de manutenção realizava o trabalho de reinstalação dos computadores.

“Destruiu tudo. Ficamos sem conseguir trabalhar”, lamentou funcionária.

No vídeo, funcionários mostram o estrago feito pela mulher, que já havia fugido do local.

FONTE/ REPOST: PAULA SHAIRA – MÍDIA NEWS

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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