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Município abre inscrições para curto de técnico em enfermagem na segunda

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A expansão e a melhoria das redes hospitalares têm demandado cada vez mais a presença de técnicos de enfermagem, e para suprir essa demanda é necessário que haja profissionais capacitados para ocupar a função. A Prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) abre no dia 19 de setembro, inscrições para o curso técnico em enfermagem.

O curso tem por objetivo formar profissionais com habilidades cognitivas, para realizar ações e procedimentos que auxiliem na promoção, prevenção e recuperação da saúde.

Os interessados devem comparecer à sede da Secretaria de Assistência Social, munidos de toda a documentação pessoal. Além desses requisitos os alunos deverão estar cursando ou concluído o ensino médio, ter idade mínima de 17 anos, e o comprovante de endereço.

O coordenador do Núcleo de Qualificação Profissional da Secretaria de Assistência Social, Jovanil Flores da Silva, disse que vários cursos estão em andamento, porém o de técnico em enfermagem era o mais aguardado pela população, e que agora será colocado em prática no município. “Estamos abrindo 30 vagas e os interessados em fazer o curso deverão procurar a sede da secretaria, a partir de segunda-feira e oficializar a sua inscrição. O curso que será realizado no período matutino, terá duração de 2 anos. As aulas terão início no dia 26 de setembro”.

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Jovanil Silva também explicou que a equipe técnica da Secretaria de Assistência Social estará além das inscrições abrindo cadastro de reserva para aqueles que não conseguirem efetivar a inscrição, mas que tem o desejo de realizar o curso técnico em enfermagem. “Geralmente ocorre uma ou outra desistência, daí daremos oportunidades para os que estão na lista de espera”.

A titular da pasta, Ana Cristina Vieira, disse que o Programa Qualifica + VG tem ofertado, de forma gratuita, vários cursos de capacitação de longa e média duração, além de formação continuada em diversas funções, com foco no empreendedorismo. “E este é um dos objetivos do programa que fortalece as políticas públicas adotadas pelo prefeito Kalil Baracat no desenvolvimento do município e geração de emprego e renda”.

Ana Cristina lembra que em função do número de vagas serem limitadas, deverá haver número recorde de inscrições, por isso é importante que o interessado reúna, antecipadamente, todos os documentos necessários e obrigatórios para o ingresso ao curso. “Por isso resolvemos colocar a sede da secretaria de Assistência Social como ponto de inscrição em função da logística e da funcionalidade que o prédio tem em abrigar um maior número de pessoas. O atendimento no local será das 8h às 17 horas”, completou a secretária.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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