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Na Índia, primeira-dama de MT destaca significativa participação das mulheres à frente de instituições e entidades

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Missão é organizada pelo Sebrae em parceria com o Governo de MT e conta com 81 pessoas na comitiva

Nesta segunda-feira (13.11), a primeira-dama de MT, Virginia Mendes, juntamente com o governador Mauro Mende e comitiva mato-grossense, participou do Seminário “Como Fazer Negócios com a Índia”. Dada a considerável população indiana, que é a maior do mundo, isso favorece as oportunidades de negócios com o Mato Grosso, tornando o país um cliente em potencial.

Durante o evento, a primeira-dama Virginia Mendes teve a oportunidade de dialogar com membros da delegação mato-grossense de diferentes entidades e instituições do setor produtivo. A missão organizada pelo Sebrae Mato Grosso conta um total de 81 pessoas na comitiva, sendo 12 mulheres. Virginia Mendes enfatizou a importância da participação delas.

“São mulheres que lideram grandes empresas e entidades com papel decisivo, o que me deixa muito animada, pois uma das minhas lutas é valorizar esse espaço”, destacou a primeira-dama.

“Existem mudanças significativas no contexto em que a liderança da mulher no setor empresarial está relacionada a pessoas, transformação digital, desenvolvimento com impacto significativo. Podemos perceber essa contribuição no crescimento socioeconômico sustentável de Mato Grosso”, pontuou Virginia Mendes.

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A superintendente do Sebrae-MT, Lélia Brun, explicou que a entidade não participa do evento somente como organizador. “Somos um forte aliado e importante facilitador do empresariado mato-grossense. O governador e a primeira-dama do Estado estão de parabéns pela desenvoltura e condução deste processo junto conosco”, enfatizou.

Fernanda Campos, superintendente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), ratificou a representação das mulheres líderes.

“A diretoria da Fiemt é composta por quatro mulheres, duas vieram conosco nesta missão. Nós temos diretoras que lideram equipes com mais de 300 pessoas”, disse.

“Essas mulheres vão contribuir nas relações de Mato Grosso com China e Índia, promovendo maior sensibilidade interpessoal e uma gestão mais sustentável. Foi maravilhoso estar com a primeira-dama Virginia Mendes, pois ela é uma referência do espaço da mulher”, concluiu Fernanda.

Além de Fernanda Campos e Lélia Brun, a primeira-dama Virginia Mendes teve a oportunidade de conversar com outras mulheres influentes, incluindo Patrícia Brunetta (presidente da Aprosmat); Ana Cláudia Ricarte (advogada); Lorena Gargaglione (empresária, advogada tributarista e consultora jurídica em exportação); Ulana Bruemueller (proprietária da indústria Refrigerantes Marajá em MT e Diretora da Fiemt); Maria Cristina Margonato (presidente da Sinvest; proprietária da Margonato & Margonato e membro do Conselho de Reepresentantes da Fiemt.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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