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“Não tínhamos condições de pagar; essa escritura é um presente para nós”, diz moradora do CPA 3

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“Essa ação do Governo de Mato Grosso é muito importante, porque é muito difícil, para nós, pagarmos uma escritura. É muito gratificante e agradeço a Deus pelo governador Mauro Mendes e primeira-dama estarem aqui para nos presentear com essa escritura”, afirmou Maria Dalva de Souza, de 75 anos, moradora do bairro CPA 3, em Cuiabá.

Maria é uma dos mil moradores dos bairros CPA 1, 2, 3 e 4 que receberam, na noite desta segunda-feira (24.04), as escrituras definitivas de suas casas pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). Somente na Capital são quase 7,5 mil títulos definitivos entregues desde 2019.

“Estou muito feliz por receber esse documento. Moro lá há 40 anos. É onde criei meus filhos. Então, é uma felicidade muito grande. É um sonho realizado. É tão gratificante poder dizer: esse é meu lar, está no meu nome”, completou a moradora, alegre.

“Fizemos um grande trabalho para dar um novo ritmo ao Intermat, que havia realizado poucas entregas nas gestões anteriores. Recuperamos e modernizamos o órgão, melhoramos a estrutura e os resultados estão aparecendo. Entregamos muitas escrituras no mandato anterior e iremos entregar muito mais nesses próximos quatro anos. Estamos deixando um órgão capacitado para resolver a regularização fundiária em Mato Grosso”, afirmou o governador Mauro Mendes.

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“Estivemos aqui em 2021, quando entregamos 600 títulos para as famílias dos CPAs. Depois voltamos em 2022 e entregamos mais 900. Agora, em 2023, são mil documentos definitivos. Essa ação contínua é a prova de que o Governo de Mato Grosso firmou um compromisso com a população para entregar as escrituras a todos que necessitam”, afirmou o presidente do Intermat, Francisco Serafim.

Tereza Nogueira, de 72 anos, também foi uma das beneficiadas. Ela mora no CPA 2 há 40 anos, mas, devido aos custos para emitir o documento, não conseguiu ter sua escritura de imóvel. A realidade mudou graças a ação do Intermat, em parceria com a MT Par (Mato Grosso Participações e Projetos), Assembleia Legislativa (ALMT) e Tribunal de Justiça (TJMT).

“Pelos percalços da vida, acabamos deixando para depois essas questões. Os filhos crescem e precisam de estudo. Apesar da escritura da casa ser uma prioridade, infelizmente não conseguimos. Mas hoje realizei um sonho, após 40 anos”, afirmou a moradora emocionada.

“Começamos essa ação em Cuiabá ainda quando Mauro estava na prefeitura e seguimos como Governo do Estado. É muito gratificante ver uma senhora falando que aguardava sua escritura há 40 anos. Não tem dinheiro que paga. É o Governo de Mato Grosso realizando sonhos”, afirmou a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.

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“É um momento de felicidade para os moradores do bairro que receberam a escritura pronta, sem necessidade de registro em cartório. Essa entrega simboliza garantia para as mulheres e famílias, tornando suas casas um patrimônio familiar. É mais uma ação de inúmeras realizadas pelo governador Mauro Mendes em Cuiabá”, afirmou o deputado federal Fábio Garcia.

Também estiveram presentes na entrega os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti, a deputada federal Coronel Fernanda, e os deputados estaduais Júlio Campos, Diego Guimarães e Paulo Araújo, além de secretários de Estado, vereadores da Capital e representantes do bairro.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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