MATO GROSSO
Novo secretário de Fazenda afirma compromisso com gestão fiscal do Estado
MATO GROSSO
O novo secretário de Fazenda, Fábio Fernandes Pimenta, assumiu o cargo com o compromisso de continuar o planejamento e trabalho executado nos últimos anos, voltado a manutenção do equilíbrio fiscal do Estado. A nomeação do gestor, que substitui o ex-secretário Rogério Gallo, ocorreu nesta segunda-feira (04.04), no Palácio Paiaguás. Gallo deixou a pasta fazendária para assumir a Casa Civil.
Fábio Pimenta estava à frente da Secretaria Adjunta de Receita Pública desde 2019 e afirma que foi uma honra ter participado da mudança ocorrida no Governo do Estado nos últimos três anos. “Tenho um orgulho muito grande de ter participado como Adjunto de Receita Pública, colaborando com o secretário Rogério Gallo na condução das finanças do Estado e com isso transformando a gestão fiscal do Estado”.
Em sua fala, o gestor destacou as conquistas alcançadas na parte fiscal e econômica, dentre elas, está o saneamento das contas públicas e o equilíbrio fiscal, além da nota A na Capacidade de Pagamento (CAPAG), que foi avaliada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e que mede a saúde fiscal do Estado. Com isso, o Governo de Mato Grosso ficou elegível para receber da União garantias em transações de financiamento e com uma boa condição de atratividade para novos investidores.
“Tudo isso propiciou todas as entregas que o Governo tem feito e uma redução inédita de impostos no país. Já está em vigor a redução do ICMS da energia elétrica, da gasolina, do óleo diesel, do gás e da internet e telefonia. E não podemos esquecer da redução do IPVA dos veículos, além disso, nós congelamos o valor do imposto para esse ano, beneficiando toda a sociedade”, pontua Fábio Pimenta.
Para Pimenta o desafio agora, além de dar continuidade ao trabalho, é proporcionar mais serviços digitais e facilidades para o cidadão. “Nós temos o desafio de proporcionar cada vez simplificação tributária e também políticas tributárias que induzam o desenvolvimento econômico do Estado, para que beneficiem toda a população, seguindo exatamente aquilo que vem sendo desenvolvido nos últimos anos, com muita honestidade e humildade”.
Currículo do novo gestor
Fábio Fernandes Pimenta é natural de Rondonópolis (MT) e possui graduação em Engenharia Civil, com pós-graduação nas áreas de Gestão Tributária, Gestão Pública e Direito Tributário. Atualmente é, também, acadêmico do Curso de Direito.
Funcionário de carreira do fisco estadual, ele ingressou na Secretaria de Fazenda em julho de 2004 como Agente de Tributos Estaduais e, no mesmo ano, tomou posse no cargo de Fiscal de Tributos Estaduais.
Fábio já atuou em diversas áreas na pasta fazendária, dentre elas as Gerências de Fiscalização Segmentada e de Planejamento da Prestação de Serviços.
Durante sua carreira foi também Gerente de Comércio Exterior e Substituição Tributária e Gerente de Controle de Comércio Exterior. Exerceu ainda o cargo de chefia da Unidade de Relações Federativas Fiscais, da Unidade Executiva da Receita Pública e da Unidade de Política Tributária.
Atuou como representante de Mato Grosso na Comissão Técnica Permanente do ICMS – COTEPE/ICMS, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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