Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Novo terminal será próximo ao aeroporto, diz Kalil Baracat

Publicados

MATO GROSSO

“A partir do momento que o modal do BRT (Bus Rapid Transit) começar a funcionar, o Terminal André Maggi vai mudar de local”, anunciou o prefeito de Várzea Grande e pré-candidato à reeleição pela Coligação Várzea Grande Melhor, Kalil Baracat (MDB).

Kalil explica que o novo terminal do transporte coletivo vai ser instalado próximo ao aeroporto, onde ficavam os vagões do antigo Veículo leve sobre trilhos (VLT), exatamente como estava previsto no projeto original para a Copa de 2014. Esse novo terminal, na continuação da Avenida João Ponce de Arruda, ao fundo do mercado e do hotel, será o ponto de integração do transporte coletivo municipal e intermunicipal da cidade, com itinerário sendo capilarizado para todas as regiões.

Com relação ao atual Terminal André Maggi, por estar localizado em uma área central, o prefeito acredita que a melhor destinação será transformar esse espaço em um complexo multiuso, até mesmo, por ser vizinho ao Ginásio Fiotão. “Será um espaço voltado ao lazer, fruto de um projeto bem planejado”, asseverou Kalil.

Tão importante quanto o novo terminal é a implantação de um plano de mobilidade para Várzea Grande, como ressalta o emedebista. “Está sendo preparado o estudo de mobilidade urbana. Isso já tá garantido e em breve vamos abrir a licitação. É uma parceria que veio com a mudança do modal, aliás, foi uma exigência nossa, do Município, junto ao governo do Estado, que a gente fizesse o plano de mobilidade urbana”, pontuou o prefeito.

Leia Também:  "Nossa escola está preparada para o futuro e isso se deve aos investimentos do Governo de MT", afirma diretor

Existe compromisso do governo do Estado para a transferência dos recursos para ser feito o plano de mobilidade urbana. “É mais uma parceria com o governador Mauro Mendes que entendeu a necessidade da nossa exigência quando o plano de troca do modal nos foi apresentado. E essa parceria entre Estado e Município só está sendo possível porque Várzea Grande fez a lição de casa. Temos toda uma infraestrutura pronta para abrigar esse plano de mobilidade urbana. Eu tinha como plano de governo fazer 200 quilômetros de asfalto novo e outros 150 quilômetros de recapeamento. Já em abril, havia superado essa meta com 250 quilômetros de pavimentação nova e quase 200 quilômetros de recapeamento pela cidade. Somente com o recape a gente consegue dar uma vida útil de pelo menos mais dez anos à malha viária”, explicou Baracat.

Avenida Couto Magalhães – “O gestor precisa também ter sensibilidade em ouvir o que a população está dizendo. Em relação às obras do BRT na Avenida Couto Magalhães, tanto os empresários quanto a população que ali reside me procurou pedindo para que não aceitasse essa proposta”.

Leia Também:  Sema promove atividades e jogos em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente

Ainda conforme Kalil, Várzea Grande pagou um preço muito alto, ao arcar com o ônus das obras inacabadas do antigo VLT. “Essa cicatriz que por anos rasgou a Avenida da FEB, ceifou vidas, fez dezenas de empresas fecharem e centenas de empregos serem perdidos, deixou traumas e acredito que parte da recusa em ter um ramal do BRT se deve ao caos que o antigo modal deixou na nossa cidade. Ao ouvir a nossa população, optamos pelo projeto original, sem o ramal na Couto”.

Como reforça o emedebista, os empresários não estavam errados na recusa, depois de todo sofrimento imposto a Várzea Grande. “Estamos saindo de uma pandemia. Tem várias empresas que agora estão se ajustando, retomando o ritmo anterior e aí vem uma obra dessa aqui que vai prejudicar mais ainda o várzea-grandense? Então a gente tem que ser sensível, ouvir o que as pessoas estão dizendo e nós fizemos isso.”

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  O ENIGMA DO SÉCULO XXI: DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  VÍDEO: Homens se desentendem e trocam socos dentro de oficina de motos, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Tinha até assessor de um vereador de Cuiabá, no meio da briga

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA