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O Empoderamento das Mulheres no Empreendedorismo: Desafios e Conquistas em MT

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A reflexão deste artigo é a data celebrada em 19 de novembro, ‘Dia do Empreendedorismo Feminino’. No cenário econômico contemporâneo, a crescente presença e influência das mulheres no empreendedorismo têm se tornado cada vez mais significativas. Em nosso Estado, essa realidade não é diferente, com mulheres empreendedoras alcançando feitos notáveis, enfrentando desafios e deixando um impacto marcante na economia e na comunidade local.

Sou Virginia Mendes, mulher, mãe, esposa, economista, empresária, primeira-dama de MT e voluntária na gestão do governador Mauro Mendes, tenho direcionado minhas energias ao fortalecimento da mulher por meio de programas sociais, como o SER Família Capacita, e da parceria com a Desenvolve MT, beneficiada por investimentos do Governo do Estado.

A implementação de políticas públicas que apoiem e incentivem o empreendedorismo feminino é essencial para promover a igualdade de oportunidades e o acesso a recursos para as mulheres empreendedoras do Estado. O programa SER Família Capacita, mencionado anteriormente, é uma iniciativa relevante nesse sentido, oferecendo capacitação em diversas áreas, incluindo empreendedorismo, proporcionando conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento e a gestão dos próprios negócios pelas mulheres.

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Através de cursos e suporte técnico, o SER Família Capacita tem se mostrado uma ferramenta crucial no empoderamento e na promoção da independência financeira das mulheres empreendedoras na região.

Recentemente, no município de Campinápolis, situado na região do Araguaia, 16 mulheres indígenas receberam diplomas do curso de costura industrial. Outro exemplo é o de uma aluna de Cuiabá que concluiu o curso de confeitaria; ela estava depressiva e agora está mais confiante, já planejando gerar renda com o que aprendeu.

O atual Governo, por meio da Desenvolve MT, concentrou esforços no fomento ao empreendedorismo, investindo no programa Mulher Empreendedora. Isso se reflete nos números de 2023, onde 48,28% das operações realizadas foram direcionadas para mulheres empreendedoras.

O estímulo às mulheres no empreendedorismo representa um avanço digno de celebração. Em tempos passados, éramos submissas aos homens para obter financiamento ou qualquer outra oportunidade. Hoje, graças a várias superações, as mulheres estão cada vez mais independentes, porém, ainda há muitas conquistas pela frente.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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