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O ENIGMA DO SÉCULO XXI: DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE

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Em 1854, o então presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, fez uma proposta de compra de território dos Duwamish, à época o Chefe Seattle respondeu com um pronunciamento que é, até hoje, um dos mais lindos discursos em defesa do meio ambiente, eis um trecho: “Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho”.

Faz muito tempo que os biomas brasileiros têm sido tratados como inimigos por parcela dos habitantes de Pindorama, mas nada igual ao que vivenciamos no governo de Jair Bolsonaro, especialmente na Amazônia.
Embora esses crimes tenham sido amplamente denunciados; é mister que se apontem caminhos para que o Brasil retome ações que propiciem, simultaneamente, desenvolvimento e sustentabilidade, como vaticinaram o Ministro Luís Roberto Barroso e a Drª Patrícia Perrone Campos Mello, em 2020, no artigo “Como salvar a Amazônia: por que a floresta vale mais em pé do que derrubada? ”.

Por um lado, está em curso a “4ª Revolução Industrial” e ela implicará mudanças em todos os segmentos: econômicos, sociocomportamentais, culturais e ambientais.

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Essas mudanças serão tão rápidas e tão intensas que é quase impossível prevê-las com um razoável percentual de acerto; porém, ela já está em curso.

Essa revolução agrega tanto a Tecnologia da Informação quanto a Biotecnologia, isso implica dizer que à medida que se adere a esses avanços tecnológicos – destas fontes de energias limpas até a nanotecnologia, como o uso do grafeno – contribui-se para um planeta mais desenvolvido e mais sustentável.

O desafio é usar essas novas tecnologias não apenas em biomas, mas também em centros urbanos.
Por outro, o meio ambiente nunca foi tão agredido, a ponto de o “Relógio do Juízo Final” (um relógio hipotético que marca do início do planeta até o Apocalipse em um período de um ano) especular que restam apenas 90 segundos para a hecatombe final do planeta.

O Historiador Angus Maddison afirma que a população do planeta era de 226 milhões de habitantes no primeiro ano da era cristã e esse número só dobrou mais de um milênio depois. Em pouco mais de 120 anos (1900 – 2023) a população mundial saltou de 1,56 bilhão de habitantes para 8 bilhões.

Nesse mesmo lapso de tempo, o Brasil saiu de 17, 4 milhões de pessoas para 218,8 milhões.
O crescimento populacional vertiginoso, especialmente a partir da 2ª Revolução Industrial, trouxe consigo um enigma análogo ao da Esfinge de Tebas: “O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três? Decifra-me ou te devoro”.

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Da teria malthusiana até a da capacidade de suporte não há um consenso sobre a quantidade ideal de habitantes e a sua relação com o meio ambiente e o desenvolvimento. Seria necessário um novo Édipo para equacionar o quebra-cabeça?

Assim como Édipo derrotou o mitológico monstro de Tebas ao decifrar o enigma: “ O homem” porque ao nascer engatinha; adulto apoia-se em duas pernas e na velhice, com a bengala, em três. Da mesma forma, a ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Édipos contemporâneos, possam devolver o equilíbrio à Gaia nas palavras Chefe Seattle: “A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. ”

Adriane Martins da Silva é Assessora Parlamentar, Gestora Ambiental, Pedagoga, Bacharelada Em Teologia, Pós-Graduada Perícia e Auditoria Ambiental e Pós-Graduada em Auditoria Pública.
adrianecba@gmail.com

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Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais   

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Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.

“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”

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A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.

“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.

“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou

Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.

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“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.

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