Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Prefeito Abilio Brunini assina decreto que declara calamidade financeira em Cuiabá

Publicados

MATO GROSSO

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) afirmou, nesta segunda-feira (6), que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deixou uma dívida de R$ 1 bilhão a curto prazo para ser quitada pela nova gestão.

Na última sexta-feira (3), Abilio decretou estado de calamidade financeira devido ao rombo no caixa da Prefeitura.

A medida, que tem prazo de 180 dias, permitirá ao gestor realizar cortes radicais em despesas e buscar recursos externos para pagamento de salários afim de manter os serviços no município.

“Por que a gente está estabelecendo a calamidade financeira? Porque a dívida é muito maior do que as condições que a gente tem de pagar. E a dívida que a gente está falando não é a longo prazo, estamos falando de dívida a curto prazo”, disse.

“Dentro disso, a gente tem uma dívida a curto prazo de mais de R$ 1 bilhão. É R$ 1,6 bilhão a curto e longo prazo”, acrescentou.

Para Abilio, a dívida bilionária acumulada por Emanuel foi algo intencional, com o objetivo de prejudicar a gestão do novo prefeito no Palácio Alencastro.

Leia Também:  Governador cobra medidas mais efetivas para viabilizar rodovia Brasil-Bolívia

O gestor alegou que muitos serviços foram contratados e compromissos financeiros foram firmados nos últimos deis meses de gestão de Emanuel.

“A gente não tem capacidade de pagar de imediato. Muita nota foi emitida, muita ordem de serviço foi emitida em contratos que já eram existentes, mas não eram essenciais e não eram emergenciais, mas foram inchados para gerar dívidas para próxima gestão”, afirmou.

“Esse é o nosso entendimento, porque se você contrata no fim da gestão, manda ordem de serviço no fim da gestão para muitas empresas, acima do que é a média prevista, a gente entende que tinha uma intenção de enviar recursos para outros lugares”, disse.

Comissão

O prefeito explicou que uma de suas ações para conter o avanço da dívida é criar a Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos, que será presidida por Murilo Bianchini. O objetivo é rever contratos firmados pela gestão anterior.

“Nós estamos formando uma comissão para renegociar todos os contratos do município. Aquilo que for essencial, a gente vai renegociar para dar continuidade. Aquilo que não for, vamos renegociar para que o pagamento das dívidas fique em um determinado processo e para arcar com os custos do que for possível”, completou.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

Publicados

em

Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

Leia Também:  Mixto contrata meio-campista formado nas categorias de base do Fluminense

O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

Leia Também:  Governo de MT firma termo de cooperação com outros Poderes para fomentar ações de inovação

Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA