MATO GROSSO
Operações de fiscalização prendem 224 pessoas dirigindo inabilitadas e 128 por embriaguez ao volante
MATO GROSSO
As 45 operações integradas de fiscalização de trânsito realizadas no mês de janeiro em Cuiabá e Várzea Grande resultaram na prisão de 224 pessoas flagradas na direção de veículos sem possuir habilitação e de 128 pessoas por embriaguez ao volante. Os números são das ações realizadas diariamente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), em parceria com as demais forças de segurança pública do Estado e nas operações Lei Seca.
“Os flagrantes de pessoas inabilitadas na condução de veículos têm sido recorrentes em todas as nossas operações de fiscalização. Conduzir veículo sem possuir a CNH coloca em risco a vida de todos no trânsito e a pessoa responde por infração gravíssima prevista no Código de Trânsito Brasileiro. O trânsito seguro é responsabilidade e direito de todos, e cada um precisa fazer a sua parte”, destacou o coordenador de Conformidade Legal do Detran-MT, Joel Almeida de Sousa.
Foram 3.110 veículos fiscalizados nas ações. Destes, 993 foram autuados e 756 removidos. Também foram realizados 3.187 testes de alcoolemia e confeccionados 1.472 Autos de Infração de Trânsito, sendo 307 por condução de veículo sob efeito de álcool.
O condutor que apresentar índice de álcool no sangue superior a 0,33 miligramas por litro de ar expelido no teste do etilômetro é preso em flagrante, deve pagar multa no valor de R$ 2.934,70 e tem a CNH suspensa, além de responder por crime de embriaguez ao volante previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
Todos os dias, a equipe de fiscalização do Detran, em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, está nas ruas com o objetivo de promover a segurança viária, preservar a vida e a ordem pública.
“O foco das operações é coibir as infrações de trânsito como dirigir sem a CNH, utilizando o celular, sob efeito de álcool, sem usar o cinto de segurança, assim como o transporte inadequado de crianças, dentre outras infrações”, explicou a fiscal de trânsito do Detran-MT, Raphaela Bueno.
Para a diretora de Conformidade Legal e Educação para o Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale, as atividades de fiscalização de trânsito são importantes instrumentos para promover a mudança de comportamentos inadequados de condutores, reduzindo o número de sinistros, lesões e mortes no trânsito.
Investimentos
Nos últimos quatro anos, o Governo do Estado, por meio do Detran-MT, investiu mais de R$ 1,6 milhão no aparelhamento da fiscalização de trânsito com a aquisição de etilômetros, rádios comunicadores, talonário eletrônico para confecção dos Autos de Infração, novo fardamento e novos contratos de locação de viaturas caracterizadas para a execução das operações.
“Um avanço que melhorou consideravelmente as atividades de fiscalização de trânsito do Detran-MT”, disse a diretora Adriana Carnevale.
De 2019 a 2022 foram realizadas 720 operações diárias de fiscalização do Detran com apoio do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. Segundo a diretora, a intenção é sensibilizar a população de que a segurança no trânsito é prioridade e a valorização da vida é imprescindível para toda sociedade.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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