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Parceria entre Seduc e Hospital de Câncer garante continuação de estudos para crianças em tratamento

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Parceria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) com o Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT), por meio do projeto Classe Hospitalar, possibilita a continuidade da formação escolar das crianças que estão em tratamento na unidade hospitalar.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, explica que a iniciativa visa garantir que as crianças e adolescentes não parem seus estudos em função do tratamento oncológico.

“Um dos primeiros impactos sentidos quando a criança é diagnosticada com câncer é na limitação da frequência escolar, porque esses pacientes passam um período no hospital, sem condições de irem à escola. Então, a Classe Hospitalar busca atender essas crianças, auxiliando não apenas com a formação, mas também servindo como estímulo social”, destaca o secretário.

A Classe Hospitalar do HCan conta com as pedagogas Aline Fabiane Rodrigues da Silva e Nadia Turequi Silva, ambas pós-graduadas em Atendimento Educacional Especializado e Classe Hospitalar, cedidas pela Seduc.

As professoras atendem alunos que estão no ambulatório, internação, enfermaria, isolamento e até mesmo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ministrando aulas para estudantes dos Ensinos Médio e Fundamental dentro da própria unidade.

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No processo de adaptação, as professoras buscam criar uma relação de confiança com a criança e a família e realizam um estudo de caso para identificar o que o aluno gosta ou não, em qual ambiente social está inserido e qual o seu nível de aprendizagem. Depois, elaboram o Plano de Atendimento de acordo com o nível de aprendizado de cada um, definindo quais recursos pedagógicos devem ser usados e quais os aspectos de acessibilidade.

Então, as crianças passam a ter aulas especiais, como o dia do acolhimento, educação socioemocional e saúde mental, dia da leitura, alfabetização computadorizada, pintura e diversas atividades lúdico-pedagógicas. As professoras ainda atuam com os processos afetivos de diálogo e escuta.

O processo também envolve o contato constante com os demais professores desses pacientes, que enviam materiais e provas para serem adaptadas de acordo com as necessidades e limitações de cada um. Dessa forma, a Classe Hospitalar garante que os alunos mantenham a frequência e o aprendizado, e a possibilidade de que concluam o ano letivo.

“As crianças hospitalizadas sofrem consequências que afetam aspectos referentes à socialização escolar, como a ideia de perda de amigos, medo de ser esquecido, entre outros. Nesse sentido, a continuidade de seus estudos por meio da Classe Hospitalar serve como vínculo com seu mundo real”, aponta a professora Nadia.

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A professora Aline ressalta, por sua vez, que a Classe Hospitalar ajuda as crianças e adolescentes em sua recuperação, pois “carinho, calor humano, atenção e afeto constituem elementos fundamentais para a saúde física, espiritual e cognitiva”.

“Ao se envolver nas atividades de forma feliz e produtiva, as crianças deixam de pensar na doença, criam expectativas para o futuro e para a volta ao convívio familiar e social”, acrescenta.

Com informações da assessoria do HCan

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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