MATO GROSSO
Paulão falha duas vezes e Cuiabá perde para o Luverdense por 2 X1
MATO GROSSO
Com duas falhas do zagueiro Paulão, o Cuiabá foi derrotado pelo Luverdense por 2 a 1, neste sábado (29), no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (a 332 km da Capital), pela terceira rodada do Campeonato Mato-grossense. O único gol do Dourado foi marcado por Felipe Marques, no primeiro tempo.
Com o resultado, o time auriverde caiu para o terceiro lugar, com seis pontos. Por sua vez, o Luverdense subiu para a 6ª colocação, também com seis pontos. Na próxima rodada, o Verdão do Norte visita o Ação, na terça (1º), às 19h, no estádio Dito Souza, em Várzea Grande. Já o Dourado recebe o Nova Mutum, na quarta (02), às 19h30, na Arena Pantanal.
Com campo encharcado pelas chuvas constantes ao longo do dia, o jogo começou com dificuldade para os jogadores. O Luverdense abriu o placar após pênalti duvidoso marcado pela arbitragem, após dividida entre Paulão e o atacante na área. Giovani marcou aos sete minutos. O Dourado reagiu rápido, e Rafael Gava respondeu em chute forte da entrada da área, que o goleiro defendeu aos 15.
O gol de empate veio aos 22, após Elton receber na área e rolar para Felipe Marques bater de primeira. Até o fim da primeira etapa, o Dourado teve mais posse de bola e criou boa chance novamente aos 28 em chute de Rodriguinho que o zagueiro salvou em cima da linha.
No segundo tempo, o Cuiabá começou com mais de posse de bola e chegou bem aos oito minutos em chute cruzado de Alesson. Aos 23, Paulão cabeceou com força, e o goleiro fez a defesa. Aos 28, o Luverdense aproveitou uma falha da zaga e marcou o segundo gol. Até o fim do jogo, o Dourado buscou o empate, mas parou nas defesas do goleiro.
FONTE/ REPOST: DOUGLAS SANTOS – RD NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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