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Peça teatral baseada em histórias reais ocorridas em presídios femininos é encenada em Cuiabá

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A peça Bereu, baseada em pesquisas e histórias reais da vida de mulheres privadas de liberdade de um presídio de Mato Grosso, será encenada neste mês de novembro, no Cine Teatro Cuiabá. Com sessões gratuitas em todos os finais de semana, o espetáculo será apresentado sempre aos sábados e domingos, às 19h30, para um público de até 80 pessoas por dia.

A peça é fruto de um projeto da Associação Cultural Cena Onze, e as apresentações deste mês são realizadas com recursos da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). A agenda de novembro no Cine Teatro Cuiabá inclui sessões nos dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26.

Além das apresentações no Cine Teatro Cuiabá, a peça também foi encenada nos dias 1º e 2 deste mês para as mulheres da Penitenciária Feminina Ana Maria Couto May, em Cuiabá, e da Cadeia Pública Feminina de Cáceres. O projeto inclui, ainda, três rodas de conversa sobre temas como depressão, ansiedade e suicídio, que serão realizadas dentro dos presídios e uma no Cine Teatro Cuiabá.

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A peça Bereu é apresentada desde 2019 pela Cia Cena Onze, que desenvolveu o espetáculo após 14 anos de pesquisa e convivência com as mulheres da Penitenciária Feminina Ana Maria Couto May. No local, o grupo realiza oficinas de teatro, dança e figurino. Bereu é uma gíria usada nas prisões e significa “bilhete, recado, carta”.

Serviço:
Espetáculo Bereu
Datas: Finais de semana de novembro (sábados e domingos)
Horário: 19h30
Entrada: Gratuita
Local: Cine Teatro Cuiabá
Informações: (65) 99227-6215

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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