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Pelo 2° ano consecutivo, MT é líder nacional em gestão fiscal e é o que mais avança em eficiência

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Pelo segundo ano consecutivo, o Governo de Mato Grosso se consolida como o Estado com a melhor gestão fiscal do país, dentro do Ranking de Competitividade dos Estados. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23.08) pelo Centro de Liderança Pública (CLP), responsável pelo ranking, durante evento em Brasília.

O ranking mostrou que Mato Grosso também foi o Estado que mais avançou em Eficiência da Máquina Pública, saltando de 14° para 6° colocado.

“Isso mostra que continuamos no caminho certo, porque Solidez Fiscal nada mais é do que cuidar bem do dinheiro público. Arrecadar e aplicar com seriedade, investindo em todas as áreas que importam ao cidadão. É por isso que estamos com milhares de obras e ações na Infraestrutura, na Saúde, na Educação e levando uma vida melhor para os mato-grossenses de todos os 141 munícipios”, afirmou o governador Mauro Mendes no evento, ao lembrar que, em 2019, Mato Grosso amargava a 24° posição nesse tópico.

Conforme o governador, os avanços em Eficiência da Máquina Pública são resultados das constantes campanhas e investimentos do Governo de Mato Grosso para tornar a administração mais assertiva, menos burocrática e mais ágil na viabilização das ações e serviços que o Estado presta ao cidadão.

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“Temos feito grande esforço para promover a eficiência. Eficiência é a palavra que mais temos repetido nos últimos meses. Criamos até uma premiação em dinheiro e viagens para estimular os servidores. E esse resultado no ranking é fruto desse trabalho e do comprometimento dos nosso servidores com esse princípio tão importante para a administração pública”, completou.

Ainda no ranking, Mato Grosso se manteve em 10° lugar em Educação, e melhorou a colocação em quesitos como Sustentabilidade Social (de 10° para 8°) e Capital Humano (de 11° para 8°).

Também estiveram no evento os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão) e Dr. Leonardo (Escritório de Representação em Brasília).

O Ranking 

O Ranking de Competitividade avalia 86 indicadores distribuídos em 10 pilares temáticos, sendo eles Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Infraestrutura, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Inovação, Potencial de Mercado e Sustentabilidade Ambiental.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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