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Pesquisa apoiada pela Fapemat desenvolve produto a partir de esgoto doméstico e da agroindústria

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Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), desenvolveu nos últimos três anos um produto inovador a partir de resíduos sólidos e líquidos de lodos de esgotos domésticos e da agroindústria.

Os Bio-CDots são nanopartículas luminescentes que podem ser usados em atividades do agronegócio para promover melhor absorção da luz solar pelas folhas das plantas, estimulando o seu desenvolvimento mais rápido. Mesmo tendo sido obtidos a partir de dejetos, são totalmente livres de agentes causadores de doenças.

De acordo com o pesquisador Adriano Buzutti de Siqueira, eles são obtidos de pontos quânticos de carbono (PQCs) usando princípios de síntese da química verde. Para fazer a transformação, o projeto utilizou, principalmente, o efluente de suíno in natura.

“Esta é uma alternativa de reaproveitamento de baixo custo que diminui a emissão de gases nocivos à atmosfera, à biodiversidade e a disposição inadequada dos dejetos no solo, com risco de contaminação de ambientes aquáticos. Portanto, os resultados contribuem com o desenvolvimento sustentável, social e ambiental do Estado”.

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A utilização de resíduos orgânicos para a obtenção dessas partículas é tema de pesquisas em vários locais do mundo, considerando o baixo custo e a grande disponibilidade desses efluentes. Em Mato Grosso, a obtenção do Bio-CDots a partir de resíduos do agronegócio vai agregar valor às cadeias produtivas, transformando matéria indesejada em um nanomaterial, com diversas aplicações benéficas ao próprio setor.

Siqueira destaca que o próximo passo é caracterizar e avaliar a aplicação do produto como fotossensibilizador de plantas em grandes áreas. O registro de patente aguarda resposta, desde 2019, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com isso, os pesquisadores esperam resolver problemas de destinação de resíduos sólidos e águas residuais.

“Vamos ter um produto de aplicação biotecnológica à disposição dos produtores rurais, que poderão criar, futuramente, pequenas usinas em propriedades para transformar efluentes em um produto (Bio-CDots) que poderá acelerar os resultados do plantio na agricultura”, explicou.

Participam dessa pesquisa os professores da UFMT: Ailton José Terezo e Eralci Moreira Terezio, respectivamente, do departamento de Química e do Instituto de Física; e os pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Leonardo Fernandes Fraceto e Flávio Junior Caires; e o professor Halley Caixeta de Oliveira, da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

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Fonte: GOV MT

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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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