MATO GROSSO
Pesquisa desenvolve analisador de qualidade de energia elétrica com comunicação remota
MATO GROSSO
Sob a coordenação do doutor Jackson Paulo Bonaldo, do departamento de engenharia elétrica, foi criado um dispositivo para analisar a qualidade da energia elétrica e transmitir os dados coletados a longas distâncias sem necessitar de uma infraestrutura de comunicação pré-existente.
Este projeto foi apoiado com recursos do Edital nº 010/2021 – Pesquisa com Alto Nível de Maturidade Tecnológica (PANMT).
Para chegar ao objetivo, foram estabelecidas metas específicas para o desenvolvimento do analisador.
A equipe integrou todos os módulos essenciais, como processador digital de sinais, circuitos de condicionamento de corrente e tensão, sistemas de alimentação e circuitos de isolamento galvânico, em uma única placa de circuito impresso.
O dispositivo mede o consumo real de energia, oscilações, e analisa o formato da onda para garantir que o fornecimento de energia esteja em conformidade com normas nacionais e internacionais.
Além disso, o protótipo foi encapsulado para proteção e praticidade. Ele também permite flexibilidade na medição, possibilitando aos usuários configurar cálculos de potências e valores RMS individuais e coletivos de sistemas polifásicos, de acordo com diferentes metodologias, inclusive além das normatizadas pelo PRODIST Módulo 8.
Essa abordagem resultou em um produto final de alta qualidade, com potencial para produção em massa, e já existem empresas nacionais interessadas em adquirir a transferência de tecnologia.
O analisador foi rigorosamente testado em laboratório e em campo para verificar sua funcionalidade e precisão em diversos cenários, incluindo situações de problemas extremos de qualidade de energia. Para esses testes, foi utilizada uma fonte de alimentação programável adquirida especialmente para o projeto.
Um diferencial significativo do analisador é sua capacidade de comunicação remota com uma central de monitoramento, utilizando tecnologia sem fio de longa distância para transmitir e receber dados. Essa funcionalidade permite seu uso em áreas sem redes móveis ou infraestrutura fixa de telecomunicações, como cabos metálicos ou de fibra ótica.
Pedido de patente
Um pedido de patente foi submetido ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para proteger a propriedade intelectual do analisador, visando garantir a exclusividade do produto no mercado.
Como resultado direto do projeto, foi adquirida uma fonte programável CA trifásica que substituiu uma fonte antiga e danificada. Esta aquisição beneficiou os pesquisadores da UFMT, permitindo a continuidade de suas pesquisas e contribuindo para o ensino em disciplinas como Qualidade de Energia Elétrica e Eletrônica de Potência.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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